sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Natal

Uma coisa que eu realmente gosto na minha família por parte de pai, é que uma vez parte, você só deixa de ser se quiser.

sábado, 20 de dezembro de 2008

Perfeccionismo.

Eu tenho um grande problema: não consigo digerir os defeitos, meus e dos outros. Sou muito analítica, crítica, minimalista. Por mais que não pareça. E suponho que só quem é assim também, consegue entender o quão maçante que é.
É uma insatisfação crônica. Uma busca pela perfeição que nem mesmo existe. E eu sei que não existe. Mas teimo em continuar buscando.
Eu quase posso dizer que é automático, involuntário; pois que é instinto. Contudo, associo automático a uma questão de instante. E por ser crônico, é permanente. Por ser crônico, não tem volta. Ou tem? Seria esse mais um defeito pra eu ficar pensando em como mudá-lo? Porque, se é fixo, por que perder tempo pensando? Não seria mais compassivo deixar pra lá? Sim, seria. Mas esse defeito não perdoa ninguém, nem a si próprio.
É um defeito imparcial, impassível e até um pouco cruel.
Cruel. As pessoas tem tantas, TANTAS qualidades pra serem admiradas. Tantas virtudes... Por queeeeeeee diabos encasquetar com os defeitos? Tentar transformá-los...?
Talvez se eu, finalmente, conseguisse entender que existem outros tantos defeitos impassíveis de mudança, assim como esse perfeccionismo surdo da minha cabeça, eu seria mais compreensiva. A compreensão não teria a pretensão de entendê-los, apenas de aceitá-los. A vida seria mais leve para mim se fosse possível coexistir com os defeitos sem tanta cobrança, interna e externa. Sem ficar analisando, encasquetando, incomodando... Tudo seria extremamente mais simples.
Tá aí, uma resolução pra 2009: RELAXE.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Rasta Courage

I don't defend white, and I don't defend black. I defend truth and rights and all of that.

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Um mês...

É uma eternidade, amor.
Volta logo, volta!

:(

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Tempos de tédio.

Quando tenho um zilhão de coisas pra fazer, reclamo. Quando não tenho absolutamente nada pra fazer, reclamo também.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

58,5.

A melhor parte da dieta é quando a gente se olha no espelho e percebe algum, por menor que seja, efeito. :D

domingo, 30 de novembro de 2008

Tchau.

"Tornar o amor real é expulsá-lo de você pra que ele possa ser de alguém."

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Um Príncipe em Minha Vida 2: O Casamento Real.

Eu queria muito escrever!
Tenho pensado e sentido tanta coisa. Sei lá, sabe aqueles momentos em que você se sente meio que expectadora da própria vida? E fica criando teorias, analisando, fundamentando questões pendentes e fazendo surgir outras. É mais ou menos assim.
É como se os pensamentos tivessem borbulhando dentro da minha cabeça, e eu fico numa guerra sobre o que eu devo pensar direito e sobre qual pensamento tem prioridade pra mim. No final, acaba tudo em uma grande mistureba confusa, parecendo que cada hora eu quero uma coisa - uma não, várias - e não faço a menor idéia de como organizar tudo e nem por onde começar.
Eu tinha tanto pra escrever! Mas são 4:54 da manhã e eu realmente estou com sono e quando eu tô com sono, eu não raciocino direito, confundindo tudo mais ainda!

E eu acabei de ver um filme bobo, e a minha única diversão foi ficar apontando pra mim mesma os clichês e as coisas ridículas do filme. Adoro!

E eu não comi brigadeiro. aaaaaah
Boa noite.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

E eu sento, levanto, bebo água, passeio pelo corredor, páro: janela, suspiro, prossigo, número 1, levanto, sento, impaciência - balanço os pés, vejo o orkut, tédio, abro a página, duas frases, miniminizo, levanto, sento de novo.
Caderno, folheio, folheio, encontro, denomeio, rabisco, rabisco, a fúria, arranco. Batuco com a bic, tampo, destampo, tampo, destampo, tampo. Computador. Abro a página, vou até o fim, subo de novo, volto pro orkut. Passeio por blogs, leio, leio, textos de amor: re-leio. Páro, me inspiro, suspiro, penso, crio teorias, espirro, rinite, merda. Volta a impaciência. Volta o "ai que saco". Volta a falta de vontade. Suspiro.

E estudar.... nada.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Dieta.

Eu sou uma pessoa que absolutamente ama comer.

Geralmente as minhas "dietas" começam num dia e terminam no outro ou, no máximo, na primeira oportunidade que eu tenho de comer algo realmente gostoso. Não que eu não precisasse emagrecer, mas eu simplesmente não fazia questão.

Ok, agora eu faço.
Quero emagrecer. Quero emagrecer. Quero emagrecer!
E, pela primeira vez na vida, estou fazendo uma dieta de verdade!

Não é uma dieta daquelas loucas, que a gente emagrece horrores em uma semana. Porque na maioria dos casos, depois que acaba a dieta, engorda-se tudo de novo.
Pensei em tomar remédio pra emagrecer e aqueles chás milagrosos que todo mundo fala. Mas achei melhor não começar por aí... Primeiro tentar sozinha, depois apelar.

Tudo começou fácil, até. Resolvi dar uma controladazinha no almoço, comer de 3 em 3 horas como diz a regra, substituir minhas besteiras por muita salada, frutas ou barrinhas de cereal.

O problema, foi quando eu resolvi sair pra jantar fora. Tudo esquematizado: vou pedir uma salada e um suco. Dito e feito. A salada estava até gostosa, o que significa que eu não passei por grandes dificuldades.
Eis que,para compensar, eu resolvo pedir uma Mousse de Chocolate de sobremesa.
Eu só ia beliscar, lógico, que mal faria?
Quando a mousse chegou, a voz do meu lado disse "e lá se vai a dieta da gabí". Grrr. Então a voz da minha cabeça gritou "sua lesa!!! não vale à penaaaa! não vale, não vale, não faz isso!!!'
Cutucou peso.Eu odeeeio me sentir incapaz de terminar algo que eu comecei com tanta determinação. Eu gosto de provar pra mim mesma que eu consigo, e não conseguir é verdadeiramente frustrante. Então, eu engoli em seco, mas não toquei na mousse. E tava com uma cara deliciosa!

Sabe, eu nunca tive que abrir mão de comida alguma. Sempre via a minha mãe ou as minhas amigas lights me vendo comer as coisas e se segurando por causa da dieta. Eu não sabia o QUANTO era difícil e até um pouco torturante fazer isso. É um auto-controle desgraçado!
Eu tenho uma teoria de que,com o tempo, a pessoa ganhe uma certa imunidade contra assistir terceiros comendo coisas gostosas. Deve bater aquela vontadezinha, mas sem chegar a doer (ê drama). Uma coisa meio Carlisle Cullen.
Mas no início, eu votecontá, é podre!

Hoje, por exemplo, meu avô veio almoçar aqui e teve sobremesa. Pudim de Claras com calda de cupuaçu. E eu amoooooooooooooooooo. Todo mundo comendo, aquele cheirinho batendo e eu quase pude sentir o gosto só por inalar. O que eu fiz? Tomei suco de cupuaçu pra enganar. ¬¬
É um macete interessante, até.

Bem, mas depois da tempestade vem a bonança! (que me lembra "Bonâncio", eco)
Ontem eu fui me pesar e descobri que nos 3 dias da minha dieta, eu perdi 1kg e meiooo! Uhuuuuuuul.
Agora tô com 60 kg. Longe de ser o peso ideal, claro, mas agora só faltam 4kg. E não há nada mais estimulante pra se continuar uma dieta do que emagrecer!
Me deu mais vontade de ir pra academia, mais vontade de completar o tempo na esteira, mais vontade de comer verde, verde, verde e mais vontade de evitar os doces.
Se vai valer a pena ou não, só vou saber depois. Lá pelo Natal, quando eu me olhar no espelho ou subir na balança. Mãs, anyway, vale a tentativa!

Plano BIG em ação, rumo aos 56. o/

Um.

_ Tu foste o meu ano inteiro. Sabia?
_ Tu sempre foste a minha vida inteira.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Can you read my mind?

Hoje foi um dia tão lindo, mas tão, tão lindo, que eu não sei nem explicar!!!

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Voltas.

Apaguei o post anterior para não magoar pessoas queridas que, por ventura, poderiam ler um dia aqui.
Quero dizer que foi tudo esclarecido, as coisas estão mais ou menos resolvidas, e com o tempo tudo vai entrando nos eixos. É claro que não é uma coisa PÁPUM. Mas até que as coisas estão indo bem mais rápidas do que eu imaginava. E eu tô feliz... Realmente feliz. Espero que isso dure...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Tô voltando, tô voltando...

domingo, 2 de novembro de 2008

Que essa dor de cabeça passe.

Eu cheguei à conclusão de que eu tenho que re-aprender a me divertir onde e com quem quer que eu esteja.
Eu não sei por onde eu perdi essa minha capacidade. Não lembro de ser tão complicado assim. Aliás, era até natural. Tão natural quanto ficar vermelha só de um lado e falar fazendo caras, bocas e balançando a cabeça. Tão natural quanto rir de doer a barriga quando estou com os meus amigos, dormir até 12:00 quando eu não tenho nada pra fazer, me ferrar em provas.
Cadê o meu senso de simplicidade? Não no sentido contrário à futilidade ou coisas parecidas. Não. Sim, na forma de ver a vida: sem complicações.
Às vezes, a minha cabeça dói de tanto que eu tô estressada. E o pior é que eu tenho a plena convicção de que tá doendo, assim, porque eu tô estressada! E não tem remédio que dê jeito.
Que saco!
Cadê o meu "bom dia sol, bom dia vida!" de toda manhã?

Eu devo fazer sérias reformas na minha vida. Sério mesmo.
Só não sei por onde começo. E odeio ter que pensar em por onde começar. Porque quanto mais eu penso nisso, mais eu me estresso.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

De vez em quando é muuuuuuuuito bom ter uma longa conversa com alguém que te conheça ao ponto de você não precisar explicar o porquê de ter feito isso ou aquilo. Ele explica por você.
Acho que vai até além de "muito bom". É necessário.
Eu tava morreeeendo de saudades disso.
Victor e Cabeçudo, vocês são os melhores amigos do mundo! Amo vocês.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

About today

Today you were far away
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
You just walked away
and I just watched you
What could I say

How close am I to losing you

Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away

How close am I to losing you

Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today

How close am I to losing you
How close am I to losing...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Are you still mine?

- O que tu tás fazendo?
- Tô tentando me despedir de ti. Aqui dentro. Mas não tô conseguindo.



Não sei porquê, mas eu tenho a sensação de que toda vez que eu lembrar disso, eu vou sentir o meu coração se embrulhar e ficar do tamanho de um alface.... de novo.



"I need your love..."

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Efeito Borboleta.

Eu sempre fui uma pessoa muito apegada ao passado. Me apego verdadeiramente a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida um dia, nunca deixo de sentir saudades, e sempre comento o quanto eu gostaria de voltar pr'aquele tempo, e viver tudo de novo.

Pois então. Hoje eu tive um sonho realmente interessante. Sabe aqueles sonhos tão reais que quando a gente acorda, fica se perguntando se foi só um sonho ou se aconteceu de verdade?!
Então, eu sonhei que eu era capaz de voltar no tempo.
Não era uma máquina do tempo, como aparece em alguns filmes. Eu simplesmente acordava e estava ali, com 15 anos, em 2004, no colégio Nazaré. Eu estava com aquele meu velho uniforme, com a mesma calça jeans já surrada de tanto que eu usava, e o relógio da nike preto que eu não tirava do braço.

Eu pude ver os meus amigos exatamente do jeito que eles eram. Com os cabelos que usavam, o jeito de falar, de andar, e o sentimento e o jeito que tinham de me tratar na época.
Até a música que eu tanto gostava, One last breath, tocou no meu sonho.
Posso dizer que eu fiquei maravilhada. Foi como voltar no tempo, do jeito que eu sempre quis fazer.

A vontade que eu tinha, era a de contar pra todo mundo o que aconteceria num futuro não tão distante. Queria preservar as amizades que eu perdi no caminho, consertar os meus erros, aproveitar mais ainda aqueles dias tão cheios de vida que ficaram para trás.

Mas havia uma diferença em mim. Eu não era mais a mesma.
Eu poderia ter o mesmo cabelo que eu tinha, usar as mesmas roupas, e ser até alguns quilinhos mais magra; mas eu sentia o que eu sinto hoje.

Eu sabia exatamente o que o futuro me reservava. Sabia de quem me afastaria, quem engravidaria, quem passaria no vestibular ou não, quem viraria lésbica, e quem viraria meu namorado.
Eu sabia e sentia pelas pessoas, não como antes, mas do jeito que eu sinto hoje.

Era estranhíssimo ver a I. conversando com a X., tentar me entrosar, e receber um olhar esquisito, do tipo "do que tu sabes sobre mim, garota?".
Eu queria abraçá-las. Dizer a elas o quanto seriam minhas amigas. Queria conversar sobre os momentos engraçados que tivemos juntas, as idas a Salinas, as encarnações na X. Mas era complicado, porque nada disso tinha acontecido.

Eu olhava pra V., tão quieta desenhando no cantinho da sala, com aquele relógio cor-de-rosa e o cabelo comprido. Ela parecia absorta nos pensamentos dela, talvez até um pouco triste, não sei. Talvez eu soubesse o motivo, talvez eu pudesse ajudar! Eu queria dizer o quanto ela ficaria mais bonita ainda no futuro, e que um certo corte de cabelo cairia muito bem nela. Queria dizer que ela era a pessoa que continuaria minha amiga, independente de qualquer coisa. Eu queria dar um abraço. E dei. Ela me olhou como se não entendesse, mas riu e disse "ô gabí" - ela sabia que eu sempre tive meus surtos. hehehe

Conversei com a minha amiga que eu acho melhor não falar nem a primeira letra, ela já estava em período de transformação, digamos assim. E eu queria tanto, tantooo ajudá-la. Eu sabia o que ela estava enfrentando e o que viria a enfrentar. Mas como diabos eu poderia fazer isso? como eu explicaria o fato de eu saber tanta coisa? Imagina a confusão que causaria... Deixei passar.

Vi o S., o A., o T., o G., a N., a N., a S. e o D. Esse último, eu via exatamente da mesma forma que eu via os outros. Sem nenhum sentimento maior, como costumava ser na época. E ele veio chegando, me abraçando, todo-todo do jeito que ele era. E os outros meninos se viraram com aquela velha cara sínica pra ver a minha reação. Nada. Não senti absolutamente nada. Não fiquei com cara de lesa, não tropecei, não senti o meu coração mais forte. Era só um amigo, como outro qualquer, me dando um abraço. Acho que até ele ficou surpreso com a minha anti-reação. Se acha! hahaha

E por fim, veio o P. Ainda do meu tamanho (hehehe), com o nariz consideravelmente menor, o cabelo um pouco mais lisinho, com aquele corte que ele usava, e a cara de criança. Agora sim, meu coração bateu mais forte e os meus olhos se iluminaram. Eu queria abraçá-lo e contar as tantas coisas estranhas que me aconteceram no dia. Eu tinha a sensação de que ele me entenderia; que ele saberia exatamente o que eu estava passando. Nós ririamos juntos e, depois, voltariamos pro nosso futuro em comum. Mas quando eu cheguei perto, havia algo de diferente nele. Eu demorei pra identificar o que era: o jeito que ele me olhava. Não deixava de ser carinhoso, é claro, mas completamente diferente de como é hoje, era carinho de amigo. Eu tentei, então, com o coração na mão, conversar com ele do jeito que eu conversava na época. E pude perceber que ele estava meio triste. A A.R tinha chegado de viagem e estava namorando o D. Merda. Como eu não tinha pensado nisso antes? Ele ainda era apaixonado por ela, claro. E o que me restava era conversar como amiga. E só.

Foi então que eu comecei a me qüestionar o que eu estava fazendo alí. Calma lá, e se o meu futuro nunca voltar? E se eu fizer alguma coisa de diferente que altere todo o resto? Será que qualquer besteirinha pode influenciar no todo?
Eu temia que sim.
E o que era maravilha, transformou-se em desespero.

Sim, estar presa naquele passado era desesperador. Porque ele já havia me pertencido um dia, e foi maravilhoso no tempo que durou, mas não me pertencia mais.
Eu não queria mais mudar nada, reviver nada, matar a saudade de nada. Tudo o que eu queria de verdade, era o meu lindo futuro de volta.

Então, eu cheguei à conclusão de que mesmo por todos os erros que eu cometi - e que não foram poucos, por todas as pessoas que eu magoei sem querer ter magoado, por todas as que me magoaram, por tudo o que eu perdi ou pelo que eu poderia ter tido e não tive, mesmo por tudo isso, eu não mudaria absolutamente nada. Nada, nada mesmo. Nem voltaria pra viver tudo de novo, nem gostaria de voltar.
Arrependimentos, é claro que eu tenho. E sempre vou gostar das pessoas que me cativaram e de tudo o que vivemos juntos.
Mas eu também gosto da minha vida como é hoje, e também de como eu sou. Às vezes eu reclamo porque queria isso, sinto falta daquilo, mas eu não trocaria a minha vida por nada. Sou completamente e absolutamente feliz assim. E eu descobri isso através de um sonho.

Eu acho que a vida é como uma construção. Um tijolo que seja colocado a mais, pode alterar a estrutura de um prédio inteiro. E se não houvesse a combinação do azul com o amarelo, o verde não existiria.

O que eu quero dizer, é que o que somos hoje é resultado de tudo o que já vivemos um dia. De todas as nossas alegrias e tristezas. Surpresas e decepções. Amores, amigos, dias de chuva, dias de sol, aniversários, natais. Tudo. E é irracional querer mudar qualquer coisa que faça parte desse todo se as coisas estão tão bem como estão.
E quanto a perfeição, convenhamos, devemos desistir. Nunca a encontramos no passado, não a temos agora, e provavelmente não a encontraremos amanhã. Então, sejamos felizes como somos! Aproveitemos as nossas fases e as nossas dádivas. Porque logo, o hoje será passado. E FELIZMENTE não teremos como voltar.

Bem, como eu disse, foi um sonho no mínimo interessante. Me fez parar pra pensar.




"I did it my way..."

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Midnight sun

Afinal, não faria diferença se eu partisse, porque Bella nunca me veria da forma que eu queria que ela visse. Nunca me veria como alguém digno de amar.

Nunca.


Um coração morto e congelado poderia se quebrar? Parecia que o meu podia.

“Edward,” Bella disse.

Eu congelei, olhando para os olhos fechados dela.
Ela tinha acordado, me pego aqui? Ela parecia adormecida, mas, ainda assim, a voz dela tinha soado tão clara...

Ela suspirou silenciosamente e se moveu agitadamente outra vez, rolando para o lado—ainda dormindo profundamente e sonhando.

“Edward,” ela murmurou suavemente.

Ela estava sonhando comigo.


Um coração morto e congelado poderia voltar a bater? Parecia que o meu ia.

...

Minha vida era uma meia-noite imutável, infinita. Devia ser, por necessidade, sempre meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse nascendo agora, bem no meio da minha meia-noite?

domingo, 19 de outubro de 2008

Era como se a cor tivesse drenado dos tijolos, das árvores, do céu, dos rostos ao meu redor...Eu olhei fixamente as rachaduras nas paredes.

Então me abraça forte

e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo.





Temos nosso próprio tempo.

sábado, 18 de outubro de 2008

Ontem eu re-descobri que eu não preciso de nem uma gota de ácool pra ser feliz daqueeeele jeito. hahahaha

Que dia divertido!

terça-feira, 14 de outubro de 2008

pré - ocupações.

Eu não sei porque eu INSISTO em acreditar nas minhas premonições.

Sou capaz de sentir algo e chorar copiosamente por medo de que aconteça. Geralmente, tenho a sensação de que já aconteceu, e que não há nada que eu possa fazer. Então, vem o desespero. Ai eu rezo, prometo coisas absurdas e fico numa agonia inenarrável até que algo que desminta a sensação aconteça.

Não preciso nem falar que nessa hora eu me sinto a pessoa mais boba do mundo - e talvez eu seja mesmo. Fico com raiva de mim mesma por ser tão tola, dramática, impressionada sem porquês. Juro que da próxima vez, serei mais relaxada. Juro que não me deixarei levar por esses sentidos tão incertos. Na verdade, quase nunca certos. E talvez o certo, seja coincidência, se é que isso existe. Besteira. Sempre acabo caindo em contradição.

Eu sou contraditória. Uma hora acredito em todo de místico, tudo o que os olhos não podem ver, mas o coração, por alguma razão, sente. Na outra, me sinto desacreditada. Como se o próprio coração fosse ilusório. Não o órgão coração, mas a idéia que fazemos dele. E é ai que eu me pergunto "o quê que eu tô fazendo aqui?"

Será que a minha fé é egoísta? Porque eu sei que eu preciso me segurar nela pra manter o pouco de integridade que eu tenho. Eu preciso acreditar que existe a força maior, que sabe exatamente o que está fazendo com cada um aqui da Terra. Logo, as tantas preocupações que pairam sob a minha mente são idiotas. O que tiver que acontecer, VAI acontecer. De acordo com o que cada um precisa ou merece. Então, por que ainda fico nervosa desse jeito?

O meu horóscopo diz que eu sou a Drama Queen ¬¬. Deve ser algo por aí...

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Ai céus, como sou exagerada e melodramática!
Nada vai acontecer, fica tranquila, nada vai acontecer, fica tranquila, nada vai acontecer, fica tranquila.
Naquele instante, eu percebi que qualquer coisa que pudesse acontecer comigo - qualquer coisa mesmo - seria fichinha perto da dor que eu sentiria caso algo de ruim acontecesse com alguém que eu amo. A minha existência jamais seria completa novamente.
E agora eu me encho de doces, livros, discos e vícios
Até você voltar...

domingo, 12 de outubro de 2008

ALL WE NEED IS LOVE!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Yin Yang.

Sabe o que eu acho?

Que às vezes, nós somos muito injustos com nós mesmos e com a vida. Cobramos demais, esperamos demais, nos frustramos quando as coisas não saem exatamente do jeito que queríamos. Esquecemos que a vida não é um contrato comutativo, onde as prestações de ambas as partes são determinadas desde o nascimento. "Eu vou ser assim, Você será assado e ambos seremos felizes". Não.

Eu acho que tudo está mais pra um contrato aleatório, onde as prestações de uma ou ambas as partes depende de um acontecimento futuro e incerto. Como a mega-sena, por exemplo. Eu posso jogar mil vezes, mas o prêmio não me é garantido. Outrossim, fulano de tal pode jogar apenas uma vez com uma única cartela e desembolsar milhões. Injustiça? Aos nossos olhos, pode até ser que sim. Mas pra quem acredita em Deus, talvez não o entendimento, mas a compreensão é facilitada. É a velha historinha da tesoura.

E não adianta listarmos tudo de bom que fizemos. Não adianta bater o pé mil vezes, chorar, espernear, culpar a tudo e todos pela nossa intensa infelicidade. Não adianta...

"Ninguém é suficientemente bom ou ruim para deixar-nos tristes", afinal. O que acontece é que, assim como nós não conseguimos ser bons o tempo inteiro, as circunstâncias também não o conseguem. Seria muito fácil se tudo fosse perfeito o tempo todo, mas simplesmente não é.
Resta a nós, assumirmos as responsabilidades pelos nossos atos e aceitarmos as coisas ruins que por ventura acontecerem com a cabeça erguida e a certeza da volta por cima. Sempre damos um jeitinho.
E o alívio que dá ao reclamar, espernear, sofrer, é totalmente ilusório e momentâneo. Não nos sentimos melhor depois disso.
Agora, a paz que se restabelece na volta por cima, ah, essa é incomparável.

Futuro. Incerto.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Não fui pro Adriana Calcanhoto.
Heuaheuhuea, nooova essa.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Adriana Calcanhoto

Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome.
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores.
Passeio pelo escuro, eu presto muita atenção no que o meu irmão ouve.
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora.
Ah, eu quero chegar antes.
Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone
E vendo doer a fome dos meninos que tem fome...

PELA JANELA DO QUARTO, PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
QUEM É ELA? QUEM É ELA?
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE.....










aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu queeeeeeeeeeeero ir pro show.
eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!!!!!!!!!!!
Tá, vou ter que começar a contagem do zero.
Mas foram uma semana sem brigar!!! \o/

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Estudar não é de todo ruim.
TER que estudar é que é uma merda.

segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Ahááááááá

Finalmeeeeeeente me livrei daquelas bicicletas assassinaaaaaaaaaaaaaaaaaas!!! Uhuuuuuuuuuuul. \o/
Minha vida ginasta agradece.
Meu sonho era ter nascido gostosa!
Pronta pra botar o biquíne e abalar nas areias de Salinópolis. (salinas, que pensamento pobre! ahahah)
Mas não... eu tiiinha que nascer cheia das tendências pra engordar, celulitar, flacidar e etc, etc, etc. Ai tenho que me submeter aos esforços periclitantes da ACADEMIA todooo maldito dia, pra TENTAR ser menos gorduxinha!!! E adianta? NÃO!
O ideal seria - já que eu não nasci uma Juliana Paes da vida - ganhar na sena!!! Já pensou??? Lipo, cilicone, drenagem linfática e PLIM! Lá se vai uma gordinha e nasce uma bonitona! Mas si bem que com a mega-sena na mão, quem precisa ser gostosa? Retiro o que disse.
Lá vou eu.... ai ai ai.

-

Ah, notícia boa do dia: me dei relativamente bem na prova de civil. RELATIVAMENTE. E estou de bem with everybody. Mãe, pais, namorado, amiguxos. Que coisa feliz!

Notícia ruim do dia: me dei mal na prova de processo. E não relativamente! Foi maaaal mesmo. Ainda não recebi, mas quando receber venho aqui fofocar.
É tão bom conversar com ninguém e falar e falar e falar. Ou melhor, escrever. Tá, QUASE ninguém. Enfim.

Outra notícia ruim é que eu tô indo pra academia. Adiós.

sábado, 27 de setembro de 2008

Já seeei

Ficar bem com todo mundo, atrai felicidade.
Ficar bem com si mesma, atrai ficar bem com todo mundo.
Opa!

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Então, repita comigo:

Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.
Felicidade atrai felicidade.

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

8

Desculpa por estar fazendo tudo isso. Desculpa...
Não queria te fazer mal, nunca quis. Isso tu podes ter certeza.
Tu mereces e melhor pessoa que eu poderia ser, aliás, mereces bem mais do que isso. Mas no momento, eu simplesmente não tô conseguindo. =(
Eu queria saber afastar tudo isso que tá acontecendo e ser feliz de novo contigo. Como naquele poema, indivisíveis.
Nesse momento eu tô ouvindo o cd que tu me deste. E ao invés de sentir aquela felicidade, eu tô sentindo tristeza. Porque eu não queria ter perdido tantos dias de sol contigo. E porque eu não sei como recuperá-los, o que é pior ainda.
Hoje a gente faz 8 meses de namoro, e eu posso dizer que os momentos de felicidade foram bem maiores, sem dúvidas, do que os momentos ruins. Tudo o que a gente viveu junto ainda tá aqui, na minha memória de elefante. E pelo que tu me conheces, não preciso nem falar que não vão sair daqui tão cedo.
Tu és e sempre foste muito especial pra mim. Desde o dia em que tu eras o meu amigo P., que eu achava o amigo mais bonzinho de todos, até agora, que tu és meu namorado P., meu "supernamorado", que por algum motivo, não estamos nos entendendo.
Eu não sei quando essa fase vai passar. Não sei quando eu vou ficar feliz de novo pra gente poder viver e ser tudo o que idealizamos um pro outro. Sim, porque eu idealizo muitas coisas pra ti. Quero que tu sejas a pessoa mais feliz do univeeerso. Eu não quero que tu vires um astronauta, porque a lua é muito longe daqui, e tu sabes que eu sou egoísta. Mas eu quero que tu tenhas a tua casinha afastada de multidões, em um lugar tranqüilo, com uma rede AZUL na varanda (porque EU escolho a cor e ponto final. hehehe). E que tu envelheças perto de alguém que tu gostes, que vocês dois continuem sendo legais mesmo velhinhos, continuem se tratando com carinho e respeito, e que os teus filhos tenham o céu nos olhos, assim como o pai.
Te desejo muitos risos, muitas carinhas de ursinho de pelúcia, muitos dias de sol.
E eu queria muito, juro, muito mesmo viver tudo isso junto contigo. E em outras épocas eu morria só de imaginar a possibilidade de não viver (hehehe). Mas hoje em dia eu entendo que nem sempre o amor é tudo. E que nós temos que correr atrás da nossa felicidade, acima de qualquer coisa. E eu vou te entender se tu preferires o outro caminho. O caminho que te afasta de mim, mas que te traga a felicidade.
"All we are is dust in the wind", afinal. (tá nessa música do cd.)
Tá me lembrando o show do scorpions... merda. Agora eu entendo quando tu falavas de "não te tortura, gabí".
Sim, resumindo: Sinto muito por estar assim, espero que passe logo. Eu te amo e quero que tu sejas feliz.

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Setembro.

Eu sou meio superticiosa, e geralmente passo o ano esperando o mês de setembro. Setembro, especificadamente, é o ano em que costumam as coisas boas da minha vida. Não é nem que aconteçam coisas marcantes (às vezes sim, mas não se trata disso). E sim, do mês bom no geral, se é que dá pra entender.

Pois hoje eu posso dizer que esse setembro foi o pior mês do ano pra mim, e o pior setembro que eu já tive em toda a minha vida. Nada marcantemente ruim me aconteceu. Ninguém morreu, a faculdade tá até que indo bem, todos estão saudáveis e etc. Mas aqui dentro de mim, tá um verdadeiro caos. Uma bagunça que eu já desconhecia de tanto tempo que não acontecia. Todos os meus sentimentos, dolorosamente embaralhados dentro de uma solidão tão funda que parece que eu tô me afogando dentro dela pra nunca mais voltar. Parece que eu tô me perdendo cada vez mais, e quando eu consigo respirar felicidade, logo ela me é tirada por alguma razão qualquer.
E o pior de tudo é que eu não sinto vontade de ligar pra ninguém e me consolar, não quero conversar sobre isso, não procuro solução alguma. Eu tô sozinha.
Já não me sinto mais segura nem na minha própria casa. Por onde eu passo, tem gente me fuzilando com os olhos por motivos bestas, fúteis. Parece que a minha existência incomoda, enxe o saco.
É então que eu venho pro meu quarto chorar e chorar, e quisera eu poder me trancar e não sair daqui tão cedo, mas aqui em casa criou-se uma regra de não trancar quartos, e a porta pode a qualquer momento se escancarar e despejar em mim uma tempestade de ofensas. Como se eu fosse blindada, e pudesse aguentar qualquer metralhadora de palavras cruéis.
Eu tô cansada.
Queria correr pra longe daqui, pra longe de tudo. Pra um lugar em que eu fosse mais do que uma ocupação de espaço e um motivo de estresse.
Eu tô com saudade.
Sinto falta de carinho, da minha alegria diária, da leveza que costumava morar no meu coração, entre outras mil coisas que agora me estão distantes.
Eu não quero mais me afogar, não quero!
Eu não quero as minhas variações de humor, as minhas inseguranças, a minha solidão. Eu não gosto de ser frágil. Nunca fui, por que agora tô sendo?!

Eu acredito e gosto de acreditar que todos passam por fases ruins, e que essa é a minha, e que vai passar logo. Lembra que felicidade a gente é quem escolhe? Eu nunca tinha dificultado a minha escolha. Não antes de agora.

VAI PASSAR!

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Tchau, Orkut.

Ok. Vou me retratar publicamente (nossa, queee público de 2 pessoas), acerca dos motivos que me levaram a deletar o meu orkut.

Na verdade, não teve nenhum específico; mas vários que unidos se tornaram um motivão.

Essa semana eu estive em várias situações em que eu me vi prejudicada pelo orkut.

Primeira situação: semana de provas. E por alguma razão toda vez em que eu tentava sem sucesso estudar e olhava pro lado, lá estava o meu lindo computador quietinho me esperando. Pode-se dizer que entrar "rapidinho" no orkut pra ver os meus scraps era mais forte do que eu.
Pensamento da Goiaba: "puta merda. só deletando esse orkut mesmo!"

Segunda situação: destruição de lares. Lá estava eu no orkut, leve e sorridente, quando me deparo com um certo buddypoke feminino EX ficante do meu namorado convidando ele pra sair NA CARA DE PAU, e segurando uma rosinha ainda. Tá, a culpa não foi dele. Mas eu precisava descontar a minha fúria em alguém. Resultado: brigas, estresses e mais brigas. E eu: a exagerada da estrela.

Terceira situação: estresse materno. Goiaba quietinha e feliz resolve um dia fazer uma brincadeira e colocar fotos toscas no orkut para eleger a mais tosca. Mamãe, que me tem adicionada em seu orkut e deve me fuçar toda maldita vez, resolve dar uma olhada no meu álbum e se depara com duas fotos em que eu e mais duas amiguinhas estamos com as expressões ligeiramente alcoolizadas segurando taças de vinho na sala daqui de casa (detalhe para as garrafas vazias contidas na foto). Eis que ela vem me afrontar em virtude de tais fotos e querendo saber quando ocorreu tal acontecimento que, para ela, eu "agi escondido". Meu argumento: se eu quisesse realmente esconder alguma coisa não seria burra o bastante de colocar no orkut; foi só uma reunião de amigas aqui em casa que não acarretou mal algum. Argumento da mamãe: não é a primeira coisa tua que eu descubro por orkut.
Pensamento da goiaba: "Orkut dedo-duro maldito!!!"
Detalhe que essa situação nem se passou pela minha cabeça durante o meu ato de deletar. Só fui me ater a isso quando fui acusada de ter deletado o meu orkut pra que não descobrissem mais nada meu. Pensamento da Goiaba: "é mesmo!!! ainda tem isso!!!"

Quarta situação: crise existencial. Infelizmente, me encontro naqueles momentos em que parece que "ninguém te ama, ninguém te quer, vai comer minhoca". Parece que todos os amigos arranjaram amigos mais legais que eu e esqueceram a minha mera existência. E pra sair dessa chateação, o plano malígno é se abster de tudo e todos. Pensamento da Goiaba: "ah é? vou deletar o meu orkut pra parar de ficar procurando eles o tempo todo e esquecer que eles existem também!"
- Pessoas chiques e famosas como eu, têm "crise existencial". O resto, é emo.

Quinta situção: busca de paz espiritual. Na tentativa de virar uma pessoa paz-e-amor-100%-zen, estou me isentando de todos os vícios e tudo o mais que me faz mal. Pensamento da Goiaba: "sái de mim, orkut desgraçado!"

Então, é isso. Assassinato esclarecido. ;)

domingo, 21 de setembro de 2008

Crise existencial.

Onde já se viu? Isso é tão oitava série.

sábado, 20 de setembro de 2008

A solução é: abstrair.

Tô tentando me livrar de todos os vícios, me afastar de tudo o que me faz mal e virar uma pessoa paz-e-amor-100-%-zen! ZEEEEEEEEEEEEEEEN.

Vou começar a ouvir Hare Krishna se for preciso, ou seja lá como se escreve.

aaaaaaaaaaauuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuun

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Passado.

Engraçado ver o rumo que as pessoas vão tomando.
Parece que foi ontem que estávamos todos juntos na mesma sala, com aquela velha rotina, e passando bilhetinhos de papel.
Parecia que o mundo era ali, dentro daquele colégio, e as preocupações não passavam de uma briga entre amigos, um amor platônico, química e matemática. Todo o resto parecia tão distante, tão improvável.
Eu não sei que jeito natural é esse em que uma mesma linha vai se desdobrando em várias, se fazendo costumeira, e nos desligando de tudo o que nos era conhecido.
Virou passado. PASSADO. A idéia de que aquele tempo não volta é tão dolorosamente certa e imutável, que provoca uma saudade permanente, quase como a morte. Talvez seja isso mesmo. Morte. Seguida de um renascimento gradativo pro mundo que a gente sempre soube que um dia viria, mas não sabia que seria tão rápido assim. Um mundo desconhecido. Cheio de incertezas.
Nascem as preocupações "de gente grande", as tentativas de superações, a corrida contra o tempo pra conseguir ser tudo o que idealizaram que seríamos, tudo o que inventaram que é o certo; e talvez, até um pouquinho de solidão.

Hoje eu encontrei uma amiga que eu não via há tempos, assim, do nada, no meio da rua. Ela tá diferente, quase não reconheci.
E então vieram aquelas perguntas cotidianas que eu sempre tive medo que chegassem: "o que tu tens feito da vida? Tens visto fulano? E ciclano?", e o espanto com as respostas.
Chegaram muito mais cedo do que eu previa. E me fizeram pensar sobre como eu cheguei até aqui, pra onde eu estou indo, e porque eu vou?!
Existem coisas que eu nunca vou entender.

São só 19.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Provas e provas e mais provas. Tchá tchá tchá.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PASSEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEI!!!!!!!!!!

Auto-Escola

Eu acho que não existe alguém que tenha tido mais dor de cabeça do que eu na auto-escola. O Avenida é uma praga na minha vida, e eu tô desesperada pra me livrar logo disso, que saco!
Ontem eu fui dirigir o carro do P e foi um desastre! Morri umas quinhentas vezes, e era o P falando de um lado, a X falando do outro, os carros buzinando atrás. Tive um acesso de nervoso e comecei a chorar. Decadente.
Sexta-feira eu tinha marcado duas aulas adicionais com o meu instrutor já que a minha prova é segunda (hoje) e eu não tinha aulas há uns 25 dias. Adivinha: fiquei 20 minutos lá na portaria e nada dele aparecer. Tento ligar pra lá e nada. Ai hoje eu consigo finalmente falar com eles e eles tem a CARA DE PAU de me dizer que o instrutor veio sim, e que eu que não apareci. ¬¬ Ah, e não existe interfone, telefone, nada né? E ele é magaiver então, passou tão rápido que eu não vi aquele carro amarelo espalhafatoso. ¬¬²
A minha prova é daqui a pouco afinal, e eu to perdida. Ainda por cima eu perdi aquela droga daquela permissão laranja pra dirigir e to me contorcendo de ódio te ter que ligar deee nooovo pra auto-escola, falar com aquela mulher e ainda admitir que eu perdi. =(
AAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Quem sou eu? ¬¬

Cansei de quem sou eus do orkut. Sério. Pra mim, não passa de um espaço imbecil pra se auto-descrever, sendo que, de fato, ninguém usa pra isso. A impressão que me dá é que as pessoas usam o quem sou eu do orkut pra passar uma idéia que elas querem que os outros tenham. Pegam uma parte de uma música que acham que combina com o momento, ou simplesmente porque a parte é bonitinha ou inteligente ou maluca. Maluca mesmo. Tem gente que gosta de botar umas frases doidas que não tem nada a ver com nada só pra dizer que é "ecêntrico". Tsss.
As pessoas usam o orkut pra declarar felicidade, como se todos precisassem saber o quanto é a vida dela é boa. E aqueles que resolvem que são os sábios da atualidade e resolvem fazer uma auto-ajuda online. Tipo "o bom da vida é sonhar e ser feliz". Tá, concordo. Mas quem não sabe disso? O fato de as pessoas não viverem a frase não significa que elas não saibam. A vida é feita de escolhas, afinal. E os poetas do orkut, que escrevem por si sós uma pseudo frase de efeito e juraaam que tão abalando. Digo o mesmo pr'aqueles que pensam que tão escrevendo bonito e sai uma bosta. "Eu sou quem? Quem sou eu? Eu quem sou?" ¬¬
Fora os quem sou eus de emos, indies (esses juram que sempreee abalam), new raves (ou seria com h?!) patricinhas com nada na cabeça, playboys alcoólatras. E o pior de tudo sou eu, que julgo todo um estereótipo pra pessoa apenas olhando o quem sou eu, as fotos, o gosto musical. "Mostre-me o teu orkut que eu te direi quem és ( e com quem andas!)"
Tudo isso não passa de uma grande bosta! O orkut é um site de relacionamentos, afinal, e não de filosofia barata.
Não vou dizer que eu nunca fiz isso. Muito pelo contrário. Fiz e muito!
Partes de músicas sempre bombam nos meus quem sou eus. Textinhos, poesias, "don't worry, be happy" também. E eu não odeio as pessoas com quem sou eus, do contrário, odiaria quase todas as pessoas que eu conheço inclusive eu mesma. Mas é que hoje eu fui parar pra refletir (hehehe) e só pensava numa frase "wtf?" Uma frase resumida em três letras. Legal.
E eu fiquei me perguntando por que eu ainda perco o meu tempo colocando essas coisas no orkut. Eu quero impressionar a quem? Eu sei muito bem quem eu sou, como me sinto, do que gosto e não gosto. E não preciso que ninguém me leia e nem que todo mundo saiba de toda a minha felicidade, tristeza, ou qualquer outra fase que eu esteja passando no momento. Não preciso que saibam que eu gosto de ler e quais são os meus autores preferidos. Não quero que pensem que eu sei escrever caso eu consiga fazer UM fragmento de um texto que fique "legal" e coloque lá pra todo mundo ler. Não quero que saibam das minhas viagens, das minhas idéias, do que eu penso e do que eu sinto. Não desse jeito. Pra quê?
Quero sim, risos de verdade, conversas paralelas e -por que não? - profundas, proximidade, conclusões por si só.
As pessoas que me conheçam pra saber como sou. Elas que me percebam sem que eu precise "vender meu peixe". Se gostarem de mim, ótimo! Se não, tudo bem.
Mas pelo menos o que elas perceberem vai ser pessoal e verdadeiro. E não aquilo que eu quero parecer.
Só uma opinião.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Desabafo.

EU ODEIO TRABALHOS, PROVAS, FICAR ACORDADA A MADRUGADA INTEIRA FAZENDO ESSA MERDA, CONTRATOS ELETRÔNICOS, PRAZOS DE ENTREGA, BAGUNÇA, DESESPERO, TER QUE SER MAGAIVER PRA DAR TEMPO, SER DESLEIXADA E DEPOIS SE FERRAR!!!!

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

"Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.
Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?"

Luís Vaz de Camões.

Não existe sentimento mais contraditório que o amor.

Fortalece e enfraquece. Liberta e aprisiona.
E quanto mais a gente pensa sobre ele, menos se consegue entendê-lo.

Eu me pergunto se existe algum tipo de alavanca que só o amor consegue acionar. Como em A Espada Era a Lei, que somente o Rei Arthur podia, sem o menor esforço, retirar a espada daquela pedra tosca. Porque o amor é capaz de transformar a tristeza mais fúnebre na felicidade mais inebriante - e vice-versa - em um intervalo de um segundo.
Queria saber se existe algum mecanismo adormecido dentro da gente, que passa a funcionar quando é atingido pelo amor, mudando tudo o que existe por dentro. Tudo o que parecia se bastar, mas não se bastava. Tudo o que parecia perfeito, mas não era.
Embaralhando todas as peças do quebra-cabeça há muito esquecido, abandonado, para depois, encaixar todas em uma inacreditável perfeição. Apenas o amor se basta em si. Ou não.
Seria breve? Humano, que vive quando desperta, e morre quando adormece. Será possível amar e desamar várias vezes uma mesma pessoa?
Ou seria eterno, como tantos dizem por ai? Como aqueles que gostamos de ver nos cinemas. Moulin Rouge, Titanic, O Diário de uma Paixão. Paixão. Até hoje eu não sei qual é a linha tênue que a separa do amor.
Bem, o fato é que não adianta o quanto se especule, filosofe, indague. Se tantos sábios, desde os primórdios, tentaram em vão decifrá-lo, mesmo que eu pense sobre ele durante toda a minha vida, nunca vou chegar a uma conclusão. Nunca conseguirei fazer do amor um conceito. Porque ele não é -nem nunca será - certo, imutável, concreto. Não existe receita, partitura ou fórmula matemática. Eu assim + você assado = love is in the air. Não há poema completo o bastante que possa definí-lo com exatidão. Ele não tem (quase) nada de exato.
A única certeza, ainda que vaga, que eu tenho sobre o amor, é que ele, de uma forma ou de outra, nos traz o sentido que passamos uma vida procurando. É, porque mesmo que não saibamos o quê ou porquê procurar, estamos sempre em busca de alguma coisa. Ai vem o tal do amor, com a sua simplicidade e grandiosidade tão lindas na essência - e complexidade em todo o resto - e preenche um vazio que nem sabiamos existir, fazendo-nos entender a plenitude antes desconhecida, e acreditar que a vida e tudo de bom e ruim que a acompanha realmente valem à pena. Quando se vive sem o amor, para quê se vive?

E eu ainda tô com a sensação de que esse texto tá totalmente incompleto e mal-acabado. Não diz nem a metade do que eu queria dizer. Mas se fosse diferente, eu estaria me contradizendo, afinal.

domingo, 7 de setembro de 2008




"É como alcançar o inalcançável sem estar preparado."




sexta-feira, 5 de setembro de 2008

Para minha querida amiga:

O céu, o sol, as estrelas, as núvens com formas de bichinhos, as árvores, as flores, os rios, os sorrisos, os abraços, a música, os poemas, a neve, os beijos, os sonhos, os fogos de artifício, os golfinhos, as borboletas, as cores, as estações, a amizade, os dias ensolarados, o carinho, o vento, as praias, as montanhas, a simplicidade, o amor...

Existe tanta coisa linda nesse mundo! Não fecha as tuas janelas...
Deixa o sol entrar... pra iluminar tudo o que tem de escuro aí dentro.

Você acredita em mim se eu disser que a felicidade - e a infelicidade - a gente é que inventa?
E a vida é linda sim. Linda, porém, brincalhona. Quanto mais tu reclamares dela, mais ela vai implicar contigo. Então, minha amiga, deixa isso pra lá! Coloca na tua cabeça "eu sou linda e feliz, nada é capaz de me derrubar!" E não é mesmo! A não ser você mesma...

segunda-feira, 1 de setembro de 2008

Segunda-feira, dia maldito.

Segunda-feira é um saco.
Fim de final de semana, do descanso, do nada pra fazer.
Fim dos feriados prolongados.
Fim das férias.
Bem que as voltas às aulas poderiam começar numa quinta, por exemplo. Seria tão estimulante saber que o final de semana já, já chegaria. Mas de qualquer jeito seriam só dois diazinhos e logo depois, seguuuuuunda de novo.
Ai começa a rotina do cedo (acorda-cedo, dorme-cedo) - não que eu seja adepta, seria até uma cara de pau minha falar algo do tipo. hehe Mas eu sei que quando eu começar o estágio, as minhas segundas virarão um inferno maior ainda. Tá, continuando o raciocínio. Começam as tardes inteiras naquela faculdade, e o corre-corre pra estudar a matéria atrasada. Porque sabe como é, no final de semana, nem pensar!
Segunda é dia de começar tudo o que é ruim. Academia, dieta, estudo, cursos, busca de trabalho, etc, etc, etc. E também é um motivo pra adiar tudo o que foi citado antes. É o caso do velho "aaah, segunda eu começo". E fica pra outra segunda, e depois, e depois e depois.
Hoje é uma segunda daquelas beeem segundas mesmo. Segunda-feira coincidindo com o primeiro dia do mês. Aiiii é que é hora de fazer tudo o que tem de ruim e que a gente ficou adiando.
Pior que não dá nem pra desejar que as segundas não existissem. Porque ai, as terças se tornariam segundas. Pobre terças. Aliás, porque as terças existem??? Que dia apático e sem personalidade. Terça. Tá, mas isso é assunto pra outro post.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Eu queria morar no Rio Bossa Nova, freqüentar a casa do Vinícius de Moraes e ser bfff dele e dos amigos dele. Também seria muito legal se eu fosse uma compositora muito safa que soubesse escrever sobre tudo e todos quaaase como o Chico Buarque e eu bem que podia ter a voz da Elis.

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Técnica

Aprendi uma nova técnica:

Tome primeiro um Allegra (anti-alérgico). Se for rinite, vai passar ou melhorar na certa. Se não obtiver resultados, é gripe. Ai toma benegripe, naldecon, redoxon, trimedal (...), muitas opções!

Adoro ser esperta.

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Ilusionismo.

Senhores chineses responsáveis pela abertura olímpica,



Infelizmente eu dormi. Não consegui ver o espetáculo que todos dizem ter sido, e deve ter sido mesmo. Mas quer saber? Depois dessa que eu fiquei sabendo ontem, melhor não ter visto. Como assiiim preteriram a chinesinha de cantar só porque ela é gordinha????

Em um evento de dimensão mundial é, no mínimo, um absurdo que esse tipo de discriminação possa ocorrer. Já não basta todas as mazelas que o mundo enfrenta devido ao preconceito e a supervalorização de uma raça frente à outra. Já não basta, aqui no Brasil mesmo, terem tacado fogo em índio?! Não basta o bulling e até os suicídios, isso mesmo, SUICÍDIOS decorridos disso?! E as guerras religiosas? E as repressões? E o ITA, o nazismo?

Exagero? Não. Tudo isso são formas de preconceito; e preconceito, meus senhores, da forma que for é ignorância e brutalidade. Brutalidade. Em um mundo em que todos compram o "bonito", não importando toda a podridão que exista no interior. E pra mim, vocês vão me desculpar, mas foi essa a imagem que a China passou. Linda por fora. Podre por dentro.

A chinesinha que apareceu dublando, ops, "cantando" o hino da China é realmente linda. Mas é uma máscara. E tudo o que é mascarado perde o sentido, a não ser no carnaval. E se a noção de beleza para vocês for esconder uma CRIANÇA por ela não ter os padrões que a globalização inventa, for dizer que uma pessoa não é boa o suficiente para representar o país por causa dos seus dentinhos afastados, for rebaixar, discriminar e fazer acreditar que uma menininha de 7 anos de idade é motivo de vergonha por sua aparência; então, senhores chineses, vocês é que deveriam sentir vergonha.

Fogos de artifício são ilusionismos, afinal.


sábado, 16 de agosto de 2008

O Orkut Mente.

Sorte de hoje: Você será uma pessoa bem viajada, seja por lazer, seja por trabalho.

Ferrada.

É patético não saber diferenciar gripe de rinite.
Que remédio eu tomo, céus????

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Sonhos.

Eu sonho com uma vida simples, numa casa não muito grande, meio branquinha, meio coloridinha. Casa, não apartamento. Quero alguém pra envelhecer junto, e que quando estivermos beeem velhinhos, a gente sente em algum lugar qualquer e veja tudo o que construímos juntos. Eu quero a certeza dos velhos e bons amigos perto nos dias chuvosos, e também os quero pra compartilhar os dias de sol. Quero dias de praia, com muito sol e, em volta, só pessoas queridas. Quero viajar pros lugares mais improváveis, e também pra'queles em que a gente sempre vê nas revistas e cartões postais.
Sonho em ter um bom emprego, uma família linda e um cachorro. E, ainda assim, manter a simplicidade. Quero sempre gostar das coisas simples. Do verde das árvores, dos céus estrelados e da lua... esteja ela cheia ou não.
Quero os meus pais e os meus avós. Quero vê-los envelhecendo saudáveis e tranqüilos. E sempre com a certeza de que eu os amo, acima de tudo. Quisera eu saber demonstrar!
Quero músicas antigas, filmes de amor, brigadeiro de panela, pijama de flanela.
Quero saúde pra poder viver tudo isso, e sensibilidade pra perceber. Quero leveza no coração e tranqüilidade nos atos. Quero aprender a compreender as pessoas e não cobrar tanto. Nem delas, nem de mim mesma.
Quero ter pessoas com quem tagarelar e comer pizza aos domingos. Quero continuar indo aos almoços de sábado na casa da vovó, e quero continuar extasiada em cada natal.
E quero, acima de tudo, saber ser feliz mesmo que eu não tenha nada disso. Porque felicidade existe pra quem sabe inventá-la. E a melhor forma de realizar tudo o que nós sonhamos é através dos nossos sentimentos, daquilo que vem de dentro. Felicidade atrai felicidade, afinal. E mesmo que as coisas não saiam exatamente do jeito que queremos ou esperamos, se soubermos ser felizes, tá tudo bem. Ou pelo menos, é nisso que eu acredito.

domingo, 10 de agosto de 2008

Dia dos pais.

Se eu pudesse escolher qualquer dia do ano pra me dividir em duas, eu escolheria, sem dúvidas, o segundo domingo de cada mês de agosto. Seria hoje... e então, estaria tudo muito bem.

Dia dos Pais é um assunto que me deixa sensível.
Geralmente tem aqueles almoços de dia dos pais, em que a família se reune e fica todo mundo feliz.
Mas e eu, que tenho dois pais, como faço???
Eu não tenho direito de escolha. Vou almoçar com o biológico e pronto. Tudo programado.
Talvez seja sorte eu não poder escolher. Porque se eu pudesse, o que eu faria?
Escolher entre um e outro é simplesmente impossível. Eu ficaria triste se o fizesse.
Mas não vou negar que eu fico triste quando os meus pais saem de casa pra almoçar com os meus irmãos nesse dia, e eu fico. Esperando pra almoçar em outro lugar.
Fico triste de não poder passar com o meu padrasto, também. Porque ele sempre foi meu pai, sem a obrigação de ser. Foi ele que me ajudou com os deveres de casa quando eu era criança, que ficou preocupado e acordou no meio da madrugada pra me levar no médico e pra me buscar nos quinzolas da vida, que conhece o meu gosto musical, o meu humor matinal, os meus defeitos e qualidades. Foi ele que me botou no colo enquanto eu chorava, não importa o motivo. Poderia ser briga com a mamãe, briga com amigas, nota baixa ou coração partido. Ele sempre estava ali pra mim e sempre está.
Ele é o meu pai em todos os outros dias do ano, não tem como não ficar triste de não poder ser a "filhona" dele no dia dos pais.
Eu queria que ele soubesse de tudo isso. Eu queria que ele soubesse que eu choro quando eles saem. Não pra ele me botar no colo, como de costume, mas pra que ele soubesse que eu me importo. Mas eu sou covarde demais pra falar. Covarde demais até pra demonstrar. Covarde demais.
Então a única coisa que eu faço é abraçá-lo e dizer : "Feliz dia dos Pais, paizinho!", com o coração na mão por não ter dito mais nada.

Feliz dia dos Pais, paizinho. Você é e sempre será o meu pai do coração e ninguém nunca será capaz de mudar isso. Meu pai e amigo. Muito obrigada por ter escolhido me amar como filha. Muito obrigada por tudo.

E esse é o meu jeito covarde de dizer que eu te amo, sem que você saiba.

sábado, 9 de agosto de 2008

Sábado de manhã...

Quem em sã consciência acorda pra ir pra academia no SÁBADO DE MANHÃ???????????


Me internem.

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

Impossível não lembrar.

Vou contar uma historinha:

A Mãe Ana entrou nas nossas vidas em 1941, quando ela tinha apenas 17 anos e eu não era nem perto de ser nascida. Ela viu a minha avó nascer e crescer junto com todos os seus irmãos. Acompanhou a mudança pra Inglaterra (vovó com 5 aninhos), o primeiro namorado, o segundo, o terceiro, o casamento com o vovô, o falecimento do bivô, o nascimento dos 4 filhos (tio V., tia M., tio C. e, por último, o papai), e o crescimento de todos eles. Ela viu nascer e crescer a primeira neta da minha avó (que por acaso, sou eu hehe), e todos os outros netos.
Eu sei que todos nós da família temos uma relação especial com ela, cada um com uma história diferente pra contar. Eu não sei da deles, mas da minha, eu posso falar.

Eu sempre fui muito agarrada com os meus avós. Morei com eles até os meus 2 anos (que foi quando os meus pais se separaram), e depois, até os meus 13, 14 anos, eu passava todos os finais de semana lá na casa da vovó. De sexta à segunda. E posso dizer, sem sombra de dúvidas, que esse foi um dos acontecimentos mais marcantes da minha vida, pois ajudaram - e muito - a firmar quem eu sou hoje.
A Mãe Ana mora na casa da vovó desde que eu me entendo por gente. Conseqüentemente, ela fez parte de tudo isso.
Eu lembro de quando eu era pequena, a vovó costumava sair pra dançar com o vovô todos os sábados; eu morria de medo de dormir sozinha, e a mãe ana sempre ficava lá, sentada naquela cadeira vermelha atééé eu dormir. Mais ainda, até o vovô e a vovó chegarem, que era pra eu não acordar e me deparar sem ninguém.

Lembro também, que ela gostava de arrumar todas as minhas bonecas (sim, eu tinha um quarto cheio de brinquedos na casa da vovó. acho que mais até do que na minha própria casa) antes do final de semana chegar. E quando eu chegava pra brincar, estavam todas devidamente vestidas, penteadas e até com sapatinhos!

Ela também adoraaava bater um papo comigo. Sentava na mesma cadeira vermelha enquanto me observava brincar e se desatava a falar sobre o passado, sobre o antigo cachorro da família, que era acostumado com o frio e quando veio pro Brasil, morreu de calor, sobre o namorado ruivo que ela teve e quase se casou, sobre o quanto os meus bisavós eram bons e o quanto a vovó era linda e danada quando era pequena.
Eu ouvia tudo com atenção, embora não falasse tanto.

A Mãe Ana sabia que eu adorava pão de leite com geléia de manhã, e sabia que a minha favorita era a de jambo, a qual ela mesma fazia e não deixava nunca faltar.
Sempre que eu acordava, meu café já tava pronto. E ela sempre estava ali, com aquele sorriso lindo no rosto e falando "excuse moi" pra pedir licença e "thanks" pra agradecer alguma coisa. Imagina, eu é que tinha que agradecer.

Ela sempre teve os jeitos mais lindos de me chamar. E sempre fica sem graça quando eu vou abraçar ela (hehehe), mas responde quando eu mando beijinho!
Mãe Ana sempre fez questão de cuidar de todo mundo e faz até hoje, quando ela é que precisa ser cuidada.

Ela nunca saiu da casa da vovó.
Não por falta de oportunidade (o ruivo inglês realmente quis casar com ela e levá-la pra Inglaterra), nem por falta de incentivo.
Mas por amor, mesmo.
Por amor à nossa família que, de fato, também é a dela. E acima de tudo, por amor à minha avó. "Como eu poderia viver sem a minha Mzinha.?"

Hoje ela faz 84 anos. Tá de cabelo branco, meio esquecida, pergunta mil vezes a mesma coisa e se confunde toda ao contar as histórias.
Mas ela continua ali. E é impressionante, mas ela sempre lembra de fazer os meus sucos de goiaba e de cupuaço aos sábados, quando eu almoço na casa da vovó, porque ela sabe que eu não bebo refrigerante.

sábado, 2 de agosto de 2008

A ressaca moral é a pior das ressacas.

quinta-feira, 31 de julho de 2008

Hoje eu estou zeeeeeeeeen.
E a minha saudade mudou de forma.

Agora eu estou com saudade de uma certa pamonha em reunião com uma ema e um gol.
Também sinto falta de uma banana de pijamas (não existe mau sentido, pelamor..), uma cabeça gigante (ídem), e um presunto.
É, acho que no momento, é isso.


ps.: eu não gosto de citar nomes. por isso as comparações absurdas mas não tão absurdas assim.

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Voltoooooooooou

E agora os meus posts fúnebres e melosos vão virar saltitantes e... melosos (?)

domingo, 27 de julho de 2008

Pólvora.

Pensei, pensei, e cheguei à conclusão de que eu não sei namorar.

sábado, 26 de julho de 2008

"Hoje eu acordei feeeliiiiz..."

Hoje eu acordei feliz.
Um pouco mais tarde do que eu andava acordando por esses dias (milagrosamente, eu estava acordando por volta das 8), e mais tranquila, também.
Não sei se pelo telefonema lindo que eu recebi ontem, exatamente às 00:00, ou se porque hoje já tá mais perto do dia 29 de julho, ou simplesmente porque o dia tá bonito. O céu tá azul beeem clarinho. Quase da cor dos olhos dele. E tem muitas núvens, mas todas brancas. Uma tem forma de ursinho, dá pra ver daqui da janela do meu quarto. Um ursinho sorrindo, nho nho nho.
Não sei o que eu vou fazer hoje. Provavelmente, almoçar na casa da vovó, entregar os presentes que eu trouxe de viagem e eu já nem sei mais o quê é de quem. Depois, voltar pra casa e não sei mais. Ultimamente, eu tenho gostado de ficar em casa. Gostado e não gostado. Eu não gosto da idéia de ficar o dia inteiro em casa, mas é tão confortável ter um lugar em que eu possa ser extremamente livre pra ser eu mesma. Se eu quiser chorar, eu choro. Se eu quiser rir sem motivo, ninguém vai me chamar de maluca. Se eu quiser dançar, foda-se, eu danço. Com música, sem música. Whatever. Se eu quiser ficar feia, eu fico. Feia, cafona, toda largadona, com o cabelo igual ao do primo It e ninguém tem nada com isso.
Não sei se um dia eu vou casar. Eu gosto da sensação de ser só minha, pelo menos por algumas horinhas. Talvez por isso eu deteste tanto quem entra com tudo no meu quarto sem bater na porta. É como se tivesse invadindo o meu momento só meu. E eu tô naqueles dias de querer falar, falar e falar e nada fazer sentido. Eu não ligo pros sentidos. Sentidos de nexos, não de sentimentos. Pra esses, eu ligo. E como ligo! E eu já nem sei mais do que eu estava falando.
Só sei que eu gosto de ficar sozinha. Mas às vezes, é cansativo não ter com quem conversar ou quem abraçar.
Acho que o ideal é encontrar alguém com quem se possa ser exatamente você mesmo, sem aperfeiçoamentos ou edições. Alguém capaz de despertar a vontade de dividir até os meus momentos. E que eu não me incomode que entre no meu quarto sem bater na porta. (será que é possível?)
Talvez essa seja a hora de pensar em casamento. Quando as almas estão tão juntas, que tornam-se parte uma da outra. E então não se intimidam, não temem, não desejam se separar por nada. Quando uma alma se torne a casa da outra. E quando os minutos de solidão deixarem de ser necessários e passarem a ser opcionais. Acho que é nessa hora.
Engraçado eu nunca ter pensado nisso...
E é muito mais fácil falar tanta merda e tanta melosidade quando eu sei que ninguém está lendo. É a vantagem de ter um blog só meu, que ninguém tem o endereço. E isso até que tem algo a ver com tudo o que eu escrevi aqui hoje, não?

sexta-feira, 25 de julho de 2008

Eu te procurava.

Eu procurava incansavelmente sem saber bem pelo quê.
Tantas vezes eu quebrei a cara, fiquei triste, me lamentei pelas coisas que, pra mim, sempre davam errado. Dei voltas e voltas e voltas, me cerquei de gente por todos os lados, e no fundo, vivia sozinha. Faltava alguma coisa. Faltava você.
E quando, despretensiosamente e inesperadamente, eu te encontrei, comecei a entender tudo o que antes tinha me faltado. Eu tive que passar por aquilo, afinal, você viria. E a minha vida ganharia cor; a minha música, melodia.
Quando te achei, me condenei a viver sempre assim, toda abobalhada dando sorrisos e suspiros ao falar contigo e sentindo o coração se esmagar de saudade quando tu estás longe. Porque depois que a gente conhece o completo, nunca mais quer ficar vazio. E sem você, eu sou metade.
Olha como as coisas são engraçadas. Logo eu, que morria de medo de falar de sentimento, e só faltava ter um treco quando todo mundo sabia o que eu sentia - eu nunca fui muito boa em esconder, agora tô aqui, que nem uma metralhadora de coisas melosas em plena internet. Eu não queria que saisse meloso mas, contigo, eu aprendi a não ter medo do ridículo. Por ti, eu tenho vontade de ser uma pessoa melhor. Eu quero ser o que tu mereces que eu seja. Porque a melhor pessoa que eu conheço merece, no mínimo, o melhor que eu possa ser.
Aprendi a deixar de lado o meu orgulho, a ligar quando eu tenho vontade, e a dizer "eu te amo" e realmente sentir isso com cada partezinha de mim. Aprendi a ficar olhando nos olhos por horas e horas em silêncio e saber muito mais do que se sabe em uma conversa normal; e ainda me surpreender! Tu és tão lindo. É lindo como tu enxergas as pessoas com o coração, e como os teus olhos brilham quando tu ficas feliz, e murxam quando tu estás triste, mas não deixam de brilhar. É lindo como tu acreditas no lado bom de todo mundo, e tu tratas todos bem, sem partidos ou impressões. É lindo o teu jeito tranqüilo e verdadeiro. Eu vejo verdade quando eu olho pra ti. Fora todas as outras mil coisas lindas que eu também vejo. Eu amo o jeito que tu falas, principalmente quando a tua voz tá sensível. E amo também quando tu estás brincalhão e risonho (menos quando é insensível!!! mas isso tu já estás cansado de saber. hehe). Morro de saudades da carinha de ursinho de pelúcia, do teu abraço que sempre me tranquiliza, e do teu beijo também. Eu odeio quando tu estás longe, ODEIO. Sempre fica faltando alguma coisa.
E eu te amo. Se eu pudesse traduzir o pôr-do-sol, a lua cheia (daquelas amarelas e grandonas), e todas as estrelas. Se eu soubesse fazer música, poema ou qualquer outra coisa que exigisse essa habilidade sentimental. Se eu pudesse criar uma palavra pra cada efeitozinho que tu, apenas por seres tu, causas em mim... Então tu poderias saber e sentir quanto amor eu tenho aqui dentro.
Eu te encontrei. E só assim eu descobri o que eu procurava.

sábado, 12 de julho de 2008

E tudo vai voltando ao normal.

sexta-feira, 4 de julho de 2008

Crepúsculo.

Terminei de ler o crepúsculo. Há tempos eu não me prendo tanto assim em uma leitura, e não me envolvo tanto com os personagens.
Mas também, quem não se apaixonaria com as descrições perfeitas de Edward Cullen? E se identificaria, pelo menos, em parte com o jeito desajeitado de Bella Swan?
No geral, a história parece um tanto clichê. A mocinha tímida e desastrada que se apaixona perdidamente por um vampiro liiindo, misterioso e sedutor ("sedutor", eu acho essa palavra engraçada). Mas, à medida em que eu fui lendo, eu fui me viciando com a sensibilidade com que a autora, Stephenie Meyer, descreve as emoções; e todo um lado humano em personagens tão mitificados popularmente (os vampiros) mas que, segundo ela, também sofrem, sentem medo, remorso, alegria, tristeza, etc, etc e, é claro, se apaixonam. Além de serem, alguns, mais lindos do que qualquer ator de Hollywood, cultos, refinados, com vozes aveludadas e olhar de matar qualquer coitado de sei lá o quê!
Fora a fascinação que a mocinha tem por ele. É um amor desmedido, ilimitado, que vale, para ela, mais do que a própria vida, do que a própria humanidade. E, para ele, mais do que os instintos, mais do que a sua essência, e mais ainda do que a eternidade. Afinal, "quando se vive para sempre, pra quê se vive?" Sim, o livro é cheio dessas frases bem formuladas que nos fazem ficar pensando, e dá vontade de pegar um marca-texto e marcar. Só não fiz isso pra não enfeiar o livro. Enfim!
Ahhh, sem falar no suspense em meio ao enredo. Nas perseguições vampíricas, nos lados do bem e do mal e tudo mais. E toda a curiosidade que desperta ao querer saber tudo sobre esses seres ocultos descritos no livro. Eu diria que a minha vontade era quase como a da personagem principal, a Bella. E eu ficava torcendo pra ela fazer as perguntas da minha cabeça, pra eu poder ter a resposta. Queria saber tudo de toda aquela família Cullen: Edward, Alice, Rosalie, Emmett, Jasper, Carlisle e Esme. E ainda me emocionava com o amor vampiro-humano. Como toda a história de amor impossível, é linda e tocante.

O lado ruim é que trata-se de uma série de livros, e esse foi só o primeiro. Isso não seria, nem de longe, um problema se o resto dos livros já tivessem sido lançados aqui no Brasil. E, pelas previsões, só chegarão nas livrarias em outubro. OUTUBRO!!!
Nos Estados Unidos já existem mais dois livros da série: New Moon e Eclipse (Lua Nova e Eclipse - títulos em português). E serão lançados mais dois para completar, e maiiis o Midnight Sun (não tenho certeza quanto ao nome e tô com preguiça de pesquisar, mas acho que é isso sim), que seria o Crepúsculo contato pelo ponto de vista de Edward (o livro é contado por Bella Swan). Eu achei interessantíssimo, e não vejo a hora de ler logo!
O mais desesperador de tudo é que no final do livro, ainda tem o inicinho do próximo! Mais precisamente, o prólogo e o primeiro capítulo. É torturante! Como doce tirado da boca de criança. Você fica doidinha querendo saber o que acontecerá depois!
Eu até me arrisquei a ler as versões na internet (sim, já existem ¬¬), mas depois que comecei, preferi esperar o original chegar mesmo. A quantidade de erros de português me desencorajou. Fiquei na dúvida se a tradução tava certa. Fora que ler na internet, ninguém merece né? A vista dói que é uma beleza, e depois de um tempo dá dor de cabeça. Não. Decidi que não vale a pena. Vou ter que esperar. ¬¬²

O lado bom é que, como todo bom livro, TINHA que virar filme!!! :D
No final do ano, dia 12 de dezembro nos Estados Unidos e dia 25 no Brasil, é a estréia.

Bem, aguardo ansiosamente.
E recomendo mil vezes. Crepúsculo. Virei fã!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

Everyone is always very simple.
We are always together.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Twilight

"Nunca pensei muito em como morreria - embora nos últimos meses tivesse motivos suficientes para isso -, mas, mesmo que tivesse pensado, não teria imaginado que seria assim. (...)
Sem dúvida era uma boa forma de morrer, no lugar de outra pessoa, de alguém que eu amava. Nobre, até. isso devia contar para alguma coisa.
Eu sabia que, se nunca tivesse ido a Forks, agora não estaria diante da morte. Mas, embora estivesse apavorada, não conseguia me arrepender da decisão. Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim."

segunda-feira, 30 de junho de 2008

Perdoei.

Pedroei.

Mata-ressentimento.

Sentimento é uma coisa complicada. Quisera eu poder ter o controle sobre o que eu sinto, penso e acredito. Me pouparia de muita dor de cabeça - e de cotovelo.
Como eu queria poder perdoar com a facilidade com a qual se bebe água para matar a sede ou se usa um cobertor para matar o frio. Queria algum remédio mata-ressentimento, e que fosse poderoso ao ponto de me deixar mais leve, mais simples, e acabar com cada lembrança, cada pontinha de mágoa restante.
Muitas vezes, uma simples palavra dita - ou não dita - é capaz de de dar uma reviravolta em tudo o que costumávamos acreditar, e provocar tantos sentimentos o quanto formos capazes de sentir. Se é que existe um limite.
Queria que existisse um botãozinho do "não se importar". E ao acionarmos, todas as chateações simplesmente sumissem e que aquela idéia de "eu sou mais forte do que isso" fosse realmente mais forte.
Queria esquecer.
Acho que o perdão e o esquecimento estão absolutamente ligados um ao outro. Não existe perdão se a lembrança ainda machuca, se a mágoa ainda é cobrada de quem a provocou, mesmo que intimamente.
É como uma ferida aberta que ficamos cutucando para não cicatrizar. Quanto mais se cutuca, mais dói. E o remédio que de imediato tentamos aplicar, vai perdendo a eficácia.

Seriam as emoções a fraqueza do ser humano? Ou seriam o impulso que nos leva à vontade de viver, de continuar, de lutar?
Porque, por todos os sentimentos mais bonitos que ainda existem e que sempre vão existir, vale à pena.
Assim como o perdão.

domingo, 29 de junho de 2008

_ Eu queria uma cartinha. Esse é o primeiro aniversário que eu passo junto contigo e tu não me deste nem uma cartinha. Eu queria. E ainda foste um dos últimos a chegar no almoço. Como tu queres ser o número um desse jeito?! Era só isso mesmo...



A bebida entra, a verdade sai. Foi ridículo.

sexta-feira, 27 de junho de 2008

INDIGNAÇÃO!!!!!!!!

Eu tava tomando banho, na paz e tranquilidade, quando UMA LAGARTIXA CAIU EM CIMA DE MIM!!!!!!!!!!!!!!!!
Eu tô traumatizada, enojada, me tremendo e soluçando até agora!!!!!!!

E o pior é que eu vi ela na parede. Eu viii ela se desequilibrando, se preparando para cair! E fiquei parada lá, que nem uma pateta, totalmente sem reação!!!!

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH!!!!!!!!!!

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domingo, 22 de junho de 2008

Melhor não saber.

"(...) E é sempre melhor o impreciso que embala do que o certo que basta, porque o que basta acaba onde basta, e onde acaba não basta, e nada que se pareça com isto devia ser o sentido da vida...”


Às vezes, parece que estamos todos em busca de algo concreto; algo que possa ser nosso incondicionalmente, sem riscos de se perder com o resto.
Mas geralmente, quando ou SE alcançamos essa certeza, ela não basta mais em si. E logo arranjamos outra razão pra buscar, outro motivo pra desvendar. Aquilo que "é nosso" deixa de ser suficiente. Queremos sempre mais, queremos o desafio.

Eu até acho que nós queremos sim algo pra chamar de nosso. Mas que nós possamos cuidar e se importar, para que seja cada vez mais nosso. Queremos ser desafiados por nós mesmos e pelas nossas emoções. Queremos ver até onde podemos ir e o que podemos alcançar e garantir. Sentir a adrenalina, curtir o surpreendente. Bem ou mal.

Quem sabe não seja esse o sentido que tanto questionamos?
Talvez, essa isegurança na própria segurança não seja de todo ruim.

quinta-feira, 19 de junho de 2008

In - tediada.

Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio.Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio.
Tédio. Tédio. Tédio. Tédio. Tédio.

quarta-feira, 18 de junho de 2008

Somos.

"Enquanto as crianças dançam no jardim sob o céu noturno e as luzes, vejo uma coisa.
Lua e Marie estão de mãos dadas.
Parecem muito felizes, curtindo este momento, vendo as crianças e as luzes em sua velha casa de alvenaria.
Lua beija Marie.
É só um beijinho de leve nos lábios.
E ela retribui o beijinho.
Às vezes as pessoas são bonitas.
Não pela aparência física.
Nem pelo que dizem.
Só pelo que são. "

quarta-feira, 11 de junho de 2008

CADÊ?????

Procura-se a minha inspiração pra escrever um cartão do dia dos namorados decente.

domingo, 8 de junho de 2008

Goiabadeando...

Na verdade, o meu intuito ao criar esse blog foi nenhum.
Eu não tenho idéias ultra-mega-revolucionárias, textos extremamente inteligentes e bem escritos e tampouco algum entendimento sobre a geopolítica e a situação econômica do Uzbequistão, Turcomenistão e tantos outros "istões" que existem por aí.

Eu nem sei escrever.

Mas eu gosto.
Gosto de ter idéias, por mais mutantes e inúteis que elas sejam.
Gosto de viajar, imaginar, sonhar. Mesmo que sôe clichê.
E falar algumas bobagens de vez em quando, por que não?

E tudo isso é sem objetivo, sem interesse. Apenas por ser.
Assim como eu também, e esse blog aqui.
Seria isso um intuito? oO


- Eu avisei que eu gosto de viajar e que eu não sei escrever.

=)