Hoje eu acordei feliz.
Um pouco mais tarde do que eu andava acordando por esses dias (milagrosamente, eu estava acordando por volta das 8), e mais tranquila, também.
Não sei se pelo telefonema lindo que eu recebi ontem, exatamente às 00:00, ou se porque hoje já tá mais perto do dia 29 de julho, ou simplesmente porque o dia tá bonito. O céu tá azul beeem clarinho. Quase da cor dos olhos dele. E tem muitas núvens, mas todas brancas. Uma tem forma de ursinho, dá pra ver daqui da janela do meu quarto. Um ursinho sorrindo, nho nho nho.
Não sei o que eu vou fazer hoje. Provavelmente, almoçar na casa da vovó, entregar os presentes que eu trouxe de viagem e eu já nem sei mais o quê é de quem. Depois, voltar pra casa e não sei mais. Ultimamente, eu tenho gostado de ficar em casa. Gostado e não gostado. Eu não gosto da idéia de ficar o dia inteiro em casa, mas é tão confortável ter um lugar em que eu possa ser extremamente livre pra ser eu mesma. Se eu quiser chorar, eu choro. Se eu quiser rir sem motivo, ninguém vai me chamar de maluca. Se eu quiser dançar, foda-se, eu danço. Com música, sem música. Whatever. Se eu quiser ficar feia, eu fico. Feia, cafona, toda largadona, com o cabelo igual ao do primo It e ninguém tem nada com isso.
Não sei se um dia eu vou casar. Eu gosto da sensação de ser só minha, pelo menos por algumas horinhas. Talvez por isso eu deteste tanto quem entra com tudo no meu quarto sem bater na porta. É como se tivesse invadindo o meu momento só meu. E eu tô naqueles dias de querer falar, falar e falar e nada fazer sentido. Eu não ligo pros sentidos. Sentidos de nexos, não de sentimentos. Pra esses, eu ligo. E como ligo! E eu já nem sei mais do que eu estava falando.
Só sei que eu gosto de ficar sozinha. Mas às vezes, é cansativo não ter com quem conversar ou quem abraçar.
Acho que o ideal é encontrar alguém com quem se possa ser exatamente você mesmo, sem aperfeiçoamentos ou edições. Alguém capaz de despertar a vontade de dividir até os meus momentos. E que eu não me incomode que entre no meu quarto sem bater na porta. (será que é possível?)
Talvez essa seja a hora de pensar em casamento. Quando as almas estão tão juntas, que tornam-se parte uma da outra. E então não se intimidam, não temem, não desejam se separar por nada. Quando uma alma se torne a casa da outra. E quando os minutos de solidão deixarem de ser necessários e passarem a ser opcionais. Acho que é nessa hora.
Engraçado eu nunca ter pensado nisso...
E é muito mais fácil falar tanta merda e tanta melosidade quando eu sei que ninguém está lendo. É a vantagem de ter um blog só meu, que ninguém tem o endereço. E isso até que tem algo a ver com tudo o que eu escrevi aqui hoje, não?
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