De vez em quando é muuuuuuuuito bom ter uma longa conversa com alguém que te conheça ao ponto de você não precisar explicar o porquê de ter feito isso ou aquilo. Ele explica por você.
Acho que vai até além de "muito bom". É necessário.
Eu tava morreeeendo de saudades disso.
Victor e Cabeçudo, vocês são os melhores amigos do mundo! Amo vocês.
quinta-feira, 30 de outubro de 2008
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
About today
Today you were far away
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
You just walked away
and I just watched you
What could I say
How close am I to losing you
Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away
How close am I to losing you
Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today
How close am I to losing you
How close am I to losing...
and I didn't ask you why
What could I say
I was far away
You just walked away
and I just watched you
What could I say
How close am I to losing you
Tonight you just close your eyes
and I just watch you
slip away
How close am I to losing you
Hey, are you awake
Yeah I'm right here
Well can I ask you about today
How close am I to losing you
How close am I to losing...
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Are you still mine?
- O que tu tás fazendo?
- Tô tentando me despedir de ti. Aqui dentro. Mas não tô conseguindo.
Não sei porquê, mas eu tenho a sensação de que toda vez que eu lembrar disso, eu vou sentir o meu coração se embrulhar e ficar do tamanho de um alface.... de novo.
"I need your love..."
- Tô tentando me despedir de ti. Aqui dentro. Mas não tô conseguindo.
Não sei porquê, mas eu tenho a sensação de que toda vez que eu lembrar disso, eu vou sentir o meu coração se embrulhar e ficar do tamanho de um alface.... de novo.
"I need your love..."
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Efeito Borboleta.
Eu sempre fui uma pessoa muito apegada ao passado. Me apego verdadeiramente a todas as pessoas que fizeram parte da minha vida um dia, nunca deixo de sentir saudades, e sempre comento o quanto eu gostaria de voltar pr'aquele tempo, e viver tudo de novo.
Pois então. Hoje eu tive um sonho realmente interessante. Sabe aqueles sonhos tão reais que quando a gente acorda, fica se perguntando se foi só um sonho ou se aconteceu de verdade?!
Então, eu sonhei que eu era capaz de voltar no tempo.
Não era uma máquina do tempo, como aparece em alguns filmes. Eu simplesmente acordava e estava ali, com 15 anos, em 2004, no colégio Nazaré. Eu estava com aquele meu velho uniforme, com a mesma calça jeans já surrada de tanto que eu usava, e o relógio da nike preto que eu não tirava do braço.
Eu pude ver os meus amigos exatamente do jeito que eles eram. Com os cabelos que usavam, o jeito de falar, de andar, e o sentimento e o jeito que tinham de me tratar na época.
Até a música que eu tanto gostava, One last breath, tocou no meu sonho.
Posso dizer que eu fiquei maravilhada. Foi como voltar no tempo, do jeito que eu sempre quis fazer.
A vontade que eu tinha, era a de contar pra todo mundo o que aconteceria num futuro não tão distante. Queria preservar as amizades que eu perdi no caminho, consertar os meus erros, aproveitar mais ainda aqueles dias tão cheios de vida que ficaram para trás.
Mas havia uma diferença em mim. Eu não era mais a mesma.
Eu poderia ter o mesmo cabelo que eu tinha, usar as mesmas roupas, e ser até alguns quilinhos mais magra; mas eu sentia o que eu sinto hoje.
Eu sabia exatamente o que o futuro me reservava. Sabia de quem me afastaria, quem engravidaria, quem passaria no vestibular ou não, quem viraria lésbica, e quem viraria meu namorado.
Eu sabia e sentia pelas pessoas, não como antes, mas do jeito que eu sinto hoje.
Era estranhíssimo ver a I. conversando com a X., tentar me entrosar, e receber um olhar esquisito, do tipo "do que tu sabes sobre mim, garota?".
Eu queria abraçá-las. Dizer a elas o quanto seriam minhas amigas. Queria conversar sobre os momentos engraçados que tivemos juntas, as idas a Salinas, as encarnações na X. Mas era complicado, porque nada disso tinha acontecido.
Eu olhava pra V., tão quieta desenhando no cantinho da sala, com aquele relógio cor-de-rosa e o cabelo comprido. Ela parecia absorta nos pensamentos dela, talvez até um pouco triste, não sei. Talvez eu soubesse o motivo, talvez eu pudesse ajudar! Eu queria dizer o quanto ela ficaria mais bonita ainda no futuro, e que um certo corte de cabelo cairia muito bem nela. Queria dizer que ela era a pessoa que continuaria minha amiga, independente de qualquer coisa. Eu queria dar um abraço. E dei. Ela me olhou como se não entendesse, mas riu e disse "ô gabí" - ela sabia que eu sempre tive meus surtos. hehehe
Conversei com a minha amiga que eu acho melhor não falar nem a primeira letra, ela já estava em período de transformação, digamos assim. E eu queria tanto, tantooo ajudá-la. Eu sabia o que ela estava enfrentando e o que viria a enfrentar. Mas como diabos eu poderia fazer isso? como eu explicaria o fato de eu saber tanta coisa? Imagina a confusão que causaria... Deixei passar.
Vi o S., o A., o T., o G., a N., a N., a S. e o D. Esse último, eu via exatamente da mesma forma que eu via os outros. Sem nenhum sentimento maior, como costumava ser na época. E ele veio chegando, me abraçando, todo-todo do jeito que ele era. E os outros meninos se viraram com aquela velha cara sínica pra ver a minha reação. Nada. Não senti absolutamente nada. Não fiquei com cara de lesa, não tropecei, não senti o meu coração mais forte. Era só um amigo, como outro qualquer, me dando um abraço. Acho que até ele ficou surpreso com a minha anti-reação. Se acha! hahaha
E por fim, veio o P. Ainda do meu tamanho (hehehe), com o nariz consideravelmente menor, o cabelo um pouco mais lisinho, com aquele corte que ele usava, e a cara de criança. Agora sim, meu coração bateu mais forte e os meus olhos se iluminaram. Eu queria abraçá-lo e contar as tantas coisas estranhas que me aconteceram no dia. Eu tinha a sensação de que ele me entenderia; que ele saberia exatamente o que eu estava passando. Nós ririamos juntos e, depois, voltariamos pro nosso futuro em comum. Mas quando eu cheguei perto, havia algo de diferente nele. Eu demorei pra identificar o que era: o jeito que ele me olhava. Não deixava de ser carinhoso, é claro, mas completamente diferente de como é hoje, era carinho de amigo. Eu tentei, então, com o coração na mão, conversar com ele do jeito que eu conversava na época. E pude perceber que ele estava meio triste. A A.R tinha chegado de viagem e estava namorando o D. Merda. Como eu não tinha pensado nisso antes? Ele ainda era apaixonado por ela, claro. E o que me restava era conversar como amiga. E só.
Foi então que eu comecei a me qüestionar o que eu estava fazendo alí. Calma lá, e se o meu futuro nunca voltar? E se eu fizer alguma coisa de diferente que altere todo o resto? Será que qualquer besteirinha pode influenciar no todo?
Eu temia que sim.
E o que era maravilha, transformou-se em desespero.
Sim, estar presa naquele passado era desesperador. Porque ele já havia me pertencido um dia, e foi maravilhoso no tempo que durou, mas não me pertencia mais.
Eu não queria mais mudar nada, reviver nada, matar a saudade de nada. Tudo o que eu queria de verdade, era o meu lindo futuro de volta.
Então, eu cheguei à conclusão de que mesmo por todos os erros que eu cometi - e que não foram poucos, por todas as pessoas que eu magoei sem querer ter magoado, por todas as que me magoaram, por tudo o que eu perdi ou pelo que eu poderia ter tido e não tive, mesmo por tudo isso, eu não mudaria absolutamente nada. Nada, nada mesmo. Nem voltaria pra viver tudo de novo, nem gostaria de voltar.
Arrependimentos, é claro que eu tenho. E sempre vou gostar das pessoas que me cativaram e de tudo o que vivemos juntos.
Mas eu também gosto da minha vida como é hoje, e também de como eu sou. Às vezes eu reclamo porque queria isso, sinto falta daquilo, mas eu não trocaria a minha vida por nada. Sou completamente e absolutamente feliz assim. E eu descobri isso através de um sonho.
Eu acho que a vida é como uma construção. Um tijolo que seja colocado a mais, pode alterar a estrutura de um prédio inteiro. E se não houvesse a combinação do azul com o amarelo, o verde não existiria.
O que eu quero dizer, é que o que somos hoje é resultado de tudo o que já vivemos um dia. De todas as nossas alegrias e tristezas. Surpresas e decepções. Amores, amigos, dias de chuva, dias de sol, aniversários, natais. Tudo. E é irracional querer mudar qualquer coisa que faça parte desse todo se as coisas estão tão bem como estão.
E quanto a perfeição, convenhamos, devemos desistir. Nunca a encontramos no passado, não a temos agora, e provavelmente não a encontraremos amanhã. Então, sejamos felizes como somos! Aproveitemos as nossas fases e as nossas dádivas. Porque logo, o hoje será passado. E FELIZMENTE não teremos como voltar.
Bem, como eu disse, foi um sonho no mínimo interessante. Me fez parar pra pensar.
"I did it my way..."
Pois então. Hoje eu tive um sonho realmente interessante. Sabe aqueles sonhos tão reais que quando a gente acorda, fica se perguntando se foi só um sonho ou se aconteceu de verdade?!
Então, eu sonhei que eu era capaz de voltar no tempo.
Não era uma máquina do tempo, como aparece em alguns filmes. Eu simplesmente acordava e estava ali, com 15 anos, em 2004, no colégio Nazaré. Eu estava com aquele meu velho uniforme, com a mesma calça jeans já surrada de tanto que eu usava, e o relógio da nike preto que eu não tirava do braço.
Eu pude ver os meus amigos exatamente do jeito que eles eram. Com os cabelos que usavam, o jeito de falar, de andar, e o sentimento e o jeito que tinham de me tratar na época.
Até a música que eu tanto gostava, One last breath, tocou no meu sonho.
Posso dizer que eu fiquei maravilhada. Foi como voltar no tempo, do jeito que eu sempre quis fazer.
A vontade que eu tinha, era a de contar pra todo mundo o que aconteceria num futuro não tão distante. Queria preservar as amizades que eu perdi no caminho, consertar os meus erros, aproveitar mais ainda aqueles dias tão cheios de vida que ficaram para trás.
Mas havia uma diferença em mim. Eu não era mais a mesma.
Eu poderia ter o mesmo cabelo que eu tinha, usar as mesmas roupas, e ser até alguns quilinhos mais magra; mas eu sentia o que eu sinto hoje.
Eu sabia exatamente o que o futuro me reservava. Sabia de quem me afastaria, quem engravidaria, quem passaria no vestibular ou não, quem viraria lésbica, e quem viraria meu namorado.
Eu sabia e sentia pelas pessoas, não como antes, mas do jeito que eu sinto hoje.
Era estranhíssimo ver a I. conversando com a X., tentar me entrosar, e receber um olhar esquisito, do tipo "do que tu sabes sobre mim, garota?".
Eu queria abraçá-las. Dizer a elas o quanto seriam minhas amigas. Queria conversar sobre os momentos engraçados que tivemos juntas, as idas a Salinas, as encarnações na X. Mas era complicado, porque nada disso tinha acontecido.
Eu olhava pra V., tão quieta desenhando no cantinho da sala, com aquele relógio cor-de-rosa e o cabelo comprido. Ela parecia absorta nos pensamentos dela, talvez até um pouco triste, não sei. Talvez eu soubesse o motivo, talvez eu pudesse ajudar! Eu queria dizer o quanto ela ficaria mais bonita ainda no futuro, e que um certo corte de cabelo cairia muito bem nela. Queria dizer que ela era a pessoa que continuaria minha amiga, independente de qualquer coisa. Eu queria dar um abraço. E dei. Ela me olhou como se não entendesse, mas riu e disse "ô gabí" - ela sabia que eu sempre tive meus surtos. hehehe
Conversei com a minha amiga que eu acho melhor não falar nem a primeira letra, ela já estava em período de transformação, digamos assim. E eu queria tanto, tantooo ajudá-la. Eu sabia o que ela estava enfrentando e o que viria a enfrentar. Mas como diabos eu poderia fazer isso? como eu explicaria o fato de eu saber tanta coisa? Imagina a confusão que causaria... Deixei passar.
Vi o S., o A., o T., o G., a N., a N., a S. e o D. Esse último, eu via exatamente da mesma forma que eu via os outros. Sem nenhum sentimento maior, como costumava ser na época. E ele veio chegando, me abraçando, todo-todo do jeito que ele era. E os outros meninos se viraram com aquela velha cara sínica pra ver a minha reação. Nada. Não senti absolutamente nada. Não fiquei com cara de lesa, não tropecei, não senti o meu coração mais forte. Era só um amigo, como outro qualquer, me dando um abraço. Acho que até ele ficou surpreso com a minha anti-reação. Se acha! hahaha
E por fim, veio o P. Ainda do meu tamanho (hehehe), com o nariz consideravelmente menor, o cabelo um pouco mais lisinho, com aquele corte que ele usava, e a cara de criança. Agora sim, meu coração bateu mais forte e os meus olhos se iluminaram. Eu queria abraçá-lo e contar as tantas coisas estranhas que me aconteceram no dia. Eu tinha a sensação de que ele me entenderia; que ele saberia exatamente o que eu estava passando. Nós ririamos juntos e, depois, voltariamos pro nosso futuro em comum. Mas quando eu cheguei perto, havia algo de diferente nele. Eu demorei pra identificar o que era: o jeito que ele me olhava. Não deixava de ser carinhoso, é claro, mas completamente diferente de como é hoje, era carinho de amigo. Eu tentei, então, com o coração na mão, conversar com ele do jeito que eu conversava na época. E pude perceber que ele estava meio triste. A A.R tinha chegado de viagem e estava namorando o D. Merda. Como eu não tinha pensado nisso antes? Ele ainda era apaixonado por ela, claro. E o que me restava era conversar como amiga. E só.
Foi então que eu comecei a me qüestionar o que eu estava fazendo alí. Calma lá, e se o meu futuro nunca voltar? E se eu fizer alguma coisa de diferente que altere todo o resto? Será que qualquer besteirinha pode influenciar no todo?
Eu temia que sim.
E o que era maravilha, transformou-se em desespero.
Sim, estar presa naquele passado era desesperador. Porque ele já havia me pertencido um dia, e foi maravilhoso no tempo que durou, mas não me pertencia mais.
Eu não queria mais mudar nada, reviver nada, matar a saudade de nada. Tudo o que eu queria de verdade, era o meu lindo futuro de volta.
Então, eu cheguei à conclusão de que mesmo por todos os erros que eu cometi - e que não foram poucos, por todas as pessoas que eu magoei sem querer ter magoado, por todas as que me magoaram, por tudo o que eu perdi ou pelo que eu poderia ter tido e não tive, mesmo por tudo isso, eu não mudaria absolutamente nada. Nada, nada mesmo. Nem voltaria pra viver tudo de novo, nem gostaria de voltar.
Arrependimentos, é claro que eu tenho. E sempre vou gostar das pessoas que me cativaram e de tudo o que vivemos juntos.
Mas eu também gosto da minha vida como é hoje, e também de como eu sou. Às vezes eu reclamo porque queria isso, sinto falta daquilo, mas eu não trocaria a minha vida por nada. Sou completamente e absolutamente feliz assim. E eu descobri isso através de um sonho.
Eu acho que a vida é como uma construção. Um tijolo que seja colocado a mais, pode alterar a estrutura de um prédio inteiro. E se não houvesse a combinação do azul com o amarelo, o verde não existiria.
O que eu quero dizer, é que o que somos hoje é resultado de tudo o que já vivemos um dia. De todas as nossas alegrias e tristezas. Surpresas e decepções. Amores, amigos, dias de chuva, dias de sol, aniversários, natais. Tudo. E é irracional querer mudar qualquer coisa que faça parte desse todo se as coisas estão tão bem como estão.
E quanto a perfeição, convenhamos, devemos desistir. Nunca a encontramos no passado, não a temos agora, e provavelmente não a encontraremos amanhã. Então, sejamos felizes como somos! Aproveitemos as nossas fases e as nossas dádivas. Porque logo, o hoje será passado. E FELIZMENTE não teremos como voltar.
Bem, como eu disse, foi um sonho no mínimo interessante. Me fez parar pra pensar.
"I did it my way..."
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Midnight sun
Afinal, não faria diferença se eu partisse, porque Bella nunca me veria da forma que eu queria que ela visse. Nunca me veria como alguém digno de amar.
Nunca.
Um coração morto e congelado poderia se quebrar? Parecia que o meu podia.
“Edward,” Bella disse.
Eu congelei, olhando para os olhos fechados dela.
Ela tinha acordado, me pego aqui? Ela parecia adormecida, mas, ainda assim, a voz dela tinha soado tão clara...
Ela suspirou silenciosamente e se moveu agitadamente outra vez, rolando para o lado—ainda dormindo profundamente e sonhando.
“Edward,” ela murmurou suavemente.
Ela estava sonhando comigo.
Um coração morto e congelado poderia voltar a bater? Parecia que o meu ia.
...
Minha vida era uma meia-noite imutável, infinita. Devia ser, por necessidade, sempre meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse nascendo agora, bem no meio da minha meia-noite?
Nunca.
Um coração morto e congelado poderia se quebrar? Parecia que o meu podia.
“Edward,” Bella disse.
Eu congelei, olhando para os olhos fechados dela.
Ela tinha acordado, me pego aqui? Ela parecia adormecida, mas, ainda assim, a voz dela tinha soado tão clara...
Ela suspirou silenciosamente e se moveu agitadamente outra vez, rolando para o lado—ainda dormindo profundamente e sonhando.
“Edward,” ela murmurou suavemente.
Ela estava sonhando comigo.
Um coração morto e congelado poderia voltar a bater? Parecia que o meu ia.
...
Minha vida era uma meia-noite imutável, infinita. Devia ser, por necessidade, sempre meia-noite para mim. Então como era possível que o sol estivesse nascendo agora, bem no meio da minha meia-noite?
domingo, 19 de outubro de 2008
Então me abraça forte
e diz mais uma vez que já estamos distantes de tudo.
Temos nosso próprio tempo.
Temos nosso próprio tempo.
sábado, 18 de outubro de 2008
terça-feira, 14 de outubro de 2008
pré - ocupações.
Eu não sei porque eu INSISTO em acreditar nas minhas premonições.
Sou capaz de sentir algo e chorar copiosamente por medo de que aconteça. Geralmente, tenho a sensação de que já aconteceu, e que não há nada que eu possa fazer. Então, vem o desespero. Ai eu rezo, prometo coisas absurdas e fico numa agonia inenarrável até que algo que desminta a sensação aconteça.
Não preciso nem falar que nessa hora eu me sinto a pessoa mais boba do mundo - e talvez eu seja mesmo. Fico com raiva de mim mesma por ser tão tola, dramática, impressionada sem porquês. Juro que da próxima vez, serei mais relaxada. Juro que não me deixarei levar por esses sentidos tão incertos. Na verdade, quase nunca certos. E talvez o certo, seja coincidência, se é que isso existe. Besteira. Sempre acabo caindo em contradição.
Eu sou contraditória. Uma hora acredito em todo de místico, tudo o que os olhos não podem ver, mas o coração, por alguma razão, sente. Na outra, me sinto desacreditada. Como se o próprio coração fosse ilusório. Não o órgão coração, mas a idéia que fazemos dele. E é ai que eu me pergunto "o quê que eu tô fazendo aqui?"
Será que a minha fé é egoísta? Porque eu sei que eu preciso me segurar nela pra manter o pouco de integridade que eu tenho. Eu preciso acreditar que existe a força maior, que sabe exatamente o que está fazendo com cada um aqui da Terra. Logo, as tantas preocupações que pairam sob a minha mente são idiotas. O que tiver que acontecer, VAI acontecer. De acordo com o que cada um precisa ou merece. Então, por que ainda fico nervosa desse jeito?
O meu horóscopo diz que eu sou a Drama Queen ¬¬. Deve ser algo por aí...
Sou capaz de sentir algo e chorar copiosamente por medo de que aconteça. Geralmente, tenho a sensação de que já aconteceu, e que não há nada que eu possa fazer. Então, vem o desespero. Ai eu rezo, prometo coisas absurdas e fico numa agonia inenarrável até que algo que desminta a sensação aconteça.
Não preciso nem falar que nessa hora eu me sinto a pessoa mais boba do mundo - e talvez eu seja mesmo. Fico com raiva de mim mesma por ser tão tola, dramática, impressionada sem porquês. Juro que da próxima vez, serei mais relaxada. Juro que não me deixarei levar por esses sentidos tão incertos. Na verdade, quase nunca certos. E talvez o certo, seja coincidência, se é que isso existe. Besteira. Sempre acabo caindo em contradição.
Eu sou contraditória. Uma hora acredito em todo de místico, tudo o que os olhos não podem ver, mas o coração, por alguma razão, sente. Na outra, me sinto desacreditada. Como se o próprio coração fosse ilusório. Não o órgão coração, mas a idéia que fazemos dele. E é ai que eu me pergunto "o quê que eu tô fazendo aqui?"
Será que a minha fé é egoísta? Porque eu sei que eu preciso me segurar nela pra manter o pouco de integridade que eu tenho. Eu preciso acreditar que existe a força maior, que sabe exatamente o que está fazendo com cada um aqui da Terra. Logo, as tantas preocupações que pairam sob a minha mente são idiotas. O que tiver que acontecer, VAI acontecer. De acordo com o que cada um precisa ou merece. Então, por que ainda fico nervosa desse jeito?
O meu horóscopo diz que eu sou a Drama Queen ¬¬. Deve ser algo por aí...
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
domingo, 12 de outubro de 2008
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Yin Yang.
Sabe o que eu acho?
Que às vezes, nós somos muito injustos com nós mesmos e com a vida. Cobramos demais, esperamos demais, nos frustramos quando as coisas não saem exatamente do jeito que queríamos. Esquecemos que a vida não é um contrato comutativo, onde as prestações de ambas as partes são determinadas desde o nascimento. "Eu vou ser assim, Você será assado e ambos seremos felizes". Não.
Eu acho que tudo está mais pra um contrato aleatório, onde as prestações de uma ou ambas as partes depende de um acontecimento futuro e incerto. Como a mega-sena, por exemplo. Eu posso jogar mil vezes, mas o prêmio não me é garantido. Outrossim, fulano de tal pode jogar apenas uma vez com uma única cartela e desembolsar milhões. Injustiça? Aos nossos olhos, pode até ser que sim. Mas pra quem acredita em Deus, talvez não o entendimento, mas a compreensão é facilitada. É a velha historinha da tesoura.
E não adianta listarmos tudo de bom que fizemos. Não adianta bater o pé mil vezes, chorar, espernear, culpar a tudo e todos pela nossa intensa infelicidade. Não adianta...
"Ninguém é suficientemente bom ou ruim para deixar-nos tristes", afinal. O que acontece é que, assim como nós não conseguimos ser bons o tempo inteiro, as circunstâncias também não o conseguem. Seria muito fácil se tudo fosse perfeito o tempo todo, mas simplesmente não é.
Resta a nós, assumirmos as responsabilidades pelos nossos atos e aceitarmos as coisas ruins que por ventura acontecerem com a cabeça erguida e a certeza da volta por cima. Sempre damos um jeitinho.
E o alívio que dá ao reclamar, espernear, sofrer, é totalmente ilusório e momentâneo. Não nos sentimos melhor depois disso.
Agora, a paz que se restabelece na volta por cima, ah, essa é incomparável.
Futuro. Incerto.
Que às vezes, nós somos muito injustos com nós mesmos e com a vida. Cobramos demais, esperamos demais, nos frustramos quando as coisas não saem exatamente do jeito que queríamos. Esquecemos que a vida não é um contrato comutativo, onde as prestações de ambas as partes são determinadas desde o nascimento. "Eu vou ser assim, Você será assado e ambos seremos felizes". Não.
Eu acho que tudo está mais pra um contrato aleatório, onde as prestações de uma ou ambas as partes depende de um acontecimento futuro e incerto. Como a mega-sena, por exemplo. Eu posso jogar mil vezes, mas o prêmio não me é garantido. Outrossim, fulano de tal pode jogar apenas uma vez com uma única cartela e desembolsar milhões. Injustiça? Aos nossos olhos, pode até ser que sim. Mas pra quem acredita em Deus, talvez não o entendimento, mas a compreensão é facilitada. É a velha historinha da tesoura.
E não adianta listarmos tudo de bom que fizemos. Não adianta bater o pé mil vezes, chorar, espernear, culpar a tudo e todos pela nossa intensa infelicidade. Não adianta...
"Ninguém é suficientemente bom ou ruim para deixar-nos tristes", afinal. O que acontece é que, assim como nós não conseguimos ser bons o tempo inteiro, as circunstâncias também não o conseguem. Seria muito fácil se tudo fosse perfeito o tempo todo, mas simplesmente não é.
Resta a nós, assumirmos as responsabilidades pelos nossos atos e aceitarmos as coisas ruins que por ventura acontecerem com a cabeça erguida e a certeza da volta por cima. Sempre damos um jeitinho.
E o alívio que dá ao reclamar, espernear, sofrer, é totalmente ilusório e momentâneo. Não nos sentimos melhor depois disso.
Agora, a paz que se restabelece na volta por cima, ah, essa é incomparável.
Futuro. Incerto.
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Adriana Calcanhoto
Eu ando pelo mundo prestando atenção em cores que eu não sei o nome.
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores.
Passeio pelo escuro, eu presto muita atenção no que o meu irmão ouve.
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora.
Ah, eu quero chegar antes.
Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone
E vendo doer a fome dos meninos que tem fome...
PELA JANELA DO QUARTO, PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
QUEM É ELA? QUEM É ELA?
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE.....
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu queeeeeeeeeeeero ir pro show.
eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!!!!!!!!!!!
Cores de Almodóvar
Cores de Frida Kahlo
Cores.
Passeio pelo escuro, eu presto muita atenção no que o meu irmão ouve.
E como uma segunda pele, um calo, uma casca, uma cápsula protetora.
Ah, eu quero chegar antes.
Pra sinalizar o estar de cada coisa, filtrar seus graus.
Eu ando pelo mundo divertindo gente, chorando ao telefone
E vendo doer a fome dos meninos que tem fome...
PELA JANELA DO QUARTO, PELA JANELA DO CARRO
PELA TELA, PELA JANELA
QUEM É ELA? QUEM É ELA?
EU VEJO TUDO ENQUADRADO
REMOTO CONTROLE.....
aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaah eu queeeeeeeeeeeero ir pro show.
eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeero eu queeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeero!!!!!!!!!!!
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